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Polí­cia

Denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) resultou na prisão de Adiel L. F., de 45 anos, nesta terça-feira, 18, suspeito pela prática de crime de estupro de uma adolescente de 14 anos. O crime teria ocorrido no dia 14 de agosto, durante campanha eleitoral, na qual o denunciado concorria à reeleição para o cargo de vereador do município de Palmeirante/TO.

A prisão do vereador foi realizada durante uma ação conjunta dos policiais civis da Delegacia de Filadélfia e da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), núcleo de Araguaína/TO, sob o comando do delegado regional Emerson Francisco de Moura.

De acordo com as investigações, Adiel, aproveitando-se da condição de candidato a vereador, convidou a vítima e uma outra adolescente para uma reunião na sua residência, onde seria tratada a contratação das duas para trabalharem em sua campanha durante as eleições municipais. Diante da impossibilidade de comparecimento da amiga, a vítima foi sozinha ao encontro. Adiel teria então convencido a adolescente a adentrar a sua residência para tratar dos detalhes do suposto trabalho. Após o ingresso no imóvel, o denunciado teria trancado a porta e segurado a vítima pelo braço e forçando a conjunção carnal.

Após a prática sexual, o denunciado ainda teria intimidado a adolescente para não contar nada a ninguém. Porém, no dia seguinte, a vítima relatou o ocorrido aos pais, que se dirigiram ao Conselho Tutelar e ao Instituto Médico Legal para as providências cabíveis. Os exames comprovaram marcas de violência física extrema e a ocorrência do estupro.

Diante das constatações, o Ministério Público Estadual denunciou Adiel Leal Feitosa pelos crimes previstos no artigo 213 do Código Penal, que prevê pena de 6 a 10 anos de reclusão. O Juiz Fabiano Ribeiro acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e decretou a prisão preventiva do vereador, cumprida pela autoridade policial na tarde desta terça-feira.

Após os procedimentos cabíveis, Adiel foi encaminhado à Central de Atendimento da Polícia Civil de Araguaína, onde o delegado deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva, que pesava contra o mesmo. Em seguida, o suspeito foi recolhido à carceragem da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.