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Polí­cia

Foto: Divulgação

O prefeito de Palmas/TO, Carlos Amastha (PSB) usou sua página na rede social Twitter para posicionar-se sobre a Operação Nosotros da Polícia Federal que realizou busca e apreensão de documentos em suas residências e gabinete. O gestor comentou que não tomará posse para o segundo mandato se a Polícia Federal encontrar qualquer evidência criminal contra ele. "Não entrei na política para roubar", disse o prefeito que declarou ao final da eleição deste ano ter gastado mais R$ 5 milhões para se reeleger, sendo que, deste montante, ele declarou ter doado de seu próprio bolso R$ 3,5 milhões.

O prefeito garantiu que não encontrarão um erro proposital nas licitações da Prefeitura de Palmas e de que nunca imaginou "presenciar tamanho monte de barbaridades".

O prefeito pontuou que a pedido do seu advogado, não fará mais postagens para não atrapalhar as investigações. "Nada devo, nada temo. Sinto vergonha" e em seguida comentou: "Juro solenemente, pela vida dos meus seres queridos, que nunca procurei nenhum benefício pessoal nas desapropriações e cobrança de IPTU", comentou. 

Operação Nosotros 

A Polícia Federal realiza a Operação Nosotros e desta vez o alvo principal é o próprio prefeito Carlos Amastha (PSB) que teve seu apartamento no Edifício Galápagos na 204 Sul e sua suposta casa no setor Jardim Taquari sob busca e apreensão. A PF também realizou a operação denominada "Nosotros" no gabinete dois do prefeito que fica no Orquidário do antigo Projeto AMA, na avenida Teotônio Segurado. 

A Operação Nosotros ocorre em cumprimento a um mandado do juiz federal Klaus Kuschel do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília/DF, e ordena que se cumpra a busca e apreensão de todos os documentos, mídias e dispositivos que tenham informações para a investigação que corre sob sigilo de justiça. A operação é coordenada pelo delegado Rodrigo Borges Correa, da Superintendência Regional da Polícia Federal em Palmas. 

O processo investigativo é o de nº 0052307-042016.4.01.0000/TO tramitando na 2ª Seção do Tribunal Regional Federal e segundo informações repassadas pela Polícia Federal, trata-se de investigação com o objetivo de apurar suposta fraude envolvendo o processo de licitação para construção do sistema de transporte do BRT (Bus Rapid Transit) de Palmas no valor aproximado de R$ 260 milhões de reais.