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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Alertando a prefeita em exercício Cínthia Ribeiro (PSDB), o vereador Lúcio Campelo (PR) destacou na manhã desta quinta-feira, 9, que a licença do prefeito Carlos Amastha (PSB) poderá acarretar à gestora uma série de ônus e desgastes, além do risco de responder por improbidade neste cenário polêmico de temas como o aumento da tarifa de ônibus de Palmas em 16%, aumento da coleta de lixo em 208%, da iluminação pública em 42% e do episódio referente ao desenquadramento dos analistas técnicos jurídicos do cargo de procurador jurídico municipal.

O vereador lembrou que título de procurador foi conferido pelo prefeito em 2013 e suspenso pela mesma gestão via decisão administrativa neste ano. O assunto teve liminar deferida pela justiça concedendo a permanência dos mesmos no cargo de procurador, no último dia 8.       

Na ocasião, Campelo também alertou a sociedade quanto a estratégia do prefeito em eximir-se das responsabilidades sobre as decisões do Executivo, em pautas de teor impopular referentes ao aumento de taxas e impostos, e que em momento posterior poderá utilizar em seu discurso que a ação foi da vice e não dele. ‟É um pilantra”, disse Lúcio.  

O vereador informou que devido ao imbróglio judicial envolvendo o departamento jurídico da Prefeitura, o município perdeu o prazo para recorrer em aproximadamente 70 processos trabalhistas, o que gera um prejuízo à cidade.  

No entendimento de Campelo, a vice que está como Prefeita em exercício, pode se desgastar com a população e responder judicialmente por atos administrativos, enquanto o prefeito encontra-se ausente.