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Meio Ambiente

Foto: Caroline Duks

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) tem contado a colaboração de campanhas de iniciativa da comunidade como o Projeto Mãe de Pelúcia que reuniu mantas, lençóis, mamadeiras, jornais e muitos bichinhos de pelúcia, para tornar menos impactante o período de recuperação de animais silvestres, especialmente filhotes órfãos, que são encaminhados para reabilitação.

O projeto Mãe de Pelúcia, da bióloga Glennya Rodrigues e da publicitária Vanessa Monteiro, fez a entrega dos donativos ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) que é uma das parcerias do Naturatins com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Tocantins (BPMA/TO); e juntos realizam diversas operações em todo o Estado.

A bióloga Glennya Rodrigues, conta como nasceu a ideia do projeto. “Eu conheci a Vanessa durante um curso de Controle Ambiental do IFTO, na época ela estudava publicidade e eu biologia. Anos depois surgiu a proposta de iniciarmos uma campanha, então criamos o Projeto Mãe de Pelúcia. A ideia é transforme lembranças em Amor! Amores vem e vão, alguns deixam lembranças e outros deixam presentes que acabam guardados no armário. Se você é uma dessas pessoas que guardam lembranças e presentes que ‘não fazem mais sentido’ para você, que tal transformá-la em Amor? Os bichinhos de pelúcia que está guardado no armário, pode não fazer mais sentido pra quem ganhou, mas para filhotes órfãos de animais silvestres vão fazer muito sentido”, comentou.

A bióloga então falou do foco da campanha no mês de julho. “Neste mês a campanha está voltada para a arrecadação de mamadeiras para atendimento dos filhotes órfão de animais silvestres. Nós temos arrecadado toalhas de banho e/ou rosto, lençóis, cobertores, travesseiros e jornais. Laçamos hoje a campanha nas redes social e as pessoas agora podem entrar em contato com o Projeto Mãe de Pelúcia por meio de nossa página”, complementou Glenya.

No mês de agosto, o foco da campanha do Projeto Mães de será a arrecadação de vasilhames de plástico, alumínio ou inox, além de cobertores, travesseiros, toalhas e jornais. A bióloga também informou que será iniciado um projeto de educação ambiental para crianças de 4 a 11 anos.