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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A greve dos professores da rede municipal de Palmas mais uma vez foi tema da fala do deputado Wanderlei Barbosa (SD), durante sessão ordinária na manhã desta quarta-feira, 20, no Plenário da Assembleia Legislativa. O movimento teve início em 5 de setembro e os grevistas, alegam que o Executivo continua inflexível em atender a demanda do movimento grevista.

O parlamentar, mostrando-se preocupado com a situação, já tinha feito uso da tribuna na terça-feira, 19, onde cobrou o fim “do cabo de guerra” entre os professores e o Executivo Municipal e, consequentemente, o retorno às aulas.

Nesta quarta-feira, a fala do deputado foi acompanhada por profissionais e representantes da categoria que ocupavam as cadeiras de honra do Poder Legislativo.

Segundo Wanderlei, o prefeito prometeu, fez uma série de acordos e essa greve, é apenas uma cobrança desses compromissos feitos lá atrás. O parlamentar disse ainda, que essa não é a vontade dos professores, que eles queriam estar nas salas de aula, ensinando e cumprindo as suas obrigações.

Barbosa falou que não adianta a prefeitura ignorar a existência dos professores em greve e a paralisação de serviços importantes na educação do município. “Não adianta a prefeitura ignorar esse fato”, disse.

Wanderlei espera que o prefeito Carlos Amastha (PSB), que prega a nova política, um modelo novo de fazer política, que ele possa discutir com a classe, com os servidores e com representantes de sindicatos para poder estancar a paralisação. Segundo o deputado, o modelo não é ignorando, um modelo moderno, ele discute, ele conversa, ele propõe àquilo que é possível ele pagar.

Desde o início da greve, o deputado tem recebido tanto em seu gabinete quanto conversado via redes sociais, com profissionais da educação insatisfeitos e todos manifestam a mesma preocupação. Wanderlei espera que essa paralisação não prejudique o ano letivo dos alunos, e não deixou de comentar sobre a falta de respeito com os professores que estão em manifestação na Câmara Municipal na busca de seus direitos.

O deputado pediu ao prefeito Amastha e ao Secretário de Educação, Danilo de Melo, clemência pelos professores, para que analisem de maneira coerente e cuidadosa, para que abram discussão e a paralisação seja estancada e os professores retornem 100% as salas de aula fazendo aquilo para que foram designados.

Wanderlei ressaltou ainda, que a Assembleia Legislativa é a casa do povo  e a intervenção, é pelos pais, pelas famílias e pelos profissionais da educação, e, acredita, que o melhor caminho para resolver a situação é a conversa, o diálogo e o entendimento por parte da gestão municipal.