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Polí­tica

Foto: Mariana Ferreira

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A Câmara de Palmas recebeu na manhã desta terça-feira, 3, representantes do Sindicato dos Guardas Municipais do Tocantins. Os servidores se reuniram com os vereadores, que ouviram e discutiram a pauta da categoria, que busca atuar com mais autonomia na Capital. O sindicato pediu a adequação da Lei Orgânica com o Estatuto Nacional das Guardas Municipais, no dispositivo que trata das atribuições dos servidores, conferindo a eles o poder de polícia municipal.

“Desde agosto de 2014 que foi votado o nosso estatuto e por isso estamos pedindo o apoio dos vereadores para a alteração da Lei Orgânica no que tange a atuação da Guarda Municipal de Palmas (GMP)”, explicou o presidente do sindicato, subinspetor Fernandes. Ele aproveitou a oportunidade para agradecer ao presidente da Casa, José do Lago Folha Filho (PSD) pela abertura que a Câmara tem proporcionado para que os servidores possam dialogar com o legislativo.

O vereador Léo Barbosa (SD) lembrou que a atribuição do poder de polícia para as Guardas Municipais é uma tendência de todos os municípios do país. “A gente precisa resolver essa questão para que a GMP possa sair vitoriosa através da atuação deste parlamento”, defendeu.

Rogério Freitas (PMDB) destacou a necessidade de se alinhar as propostas da Lei Orgânica. “O que puder ser feito podem ter certeza que a gente vai atrás e será feito”, garantiu. Já o vereador Milton Neres (PP) afirmou que o assunto deve ser tratado com responsabilidade. “Temos que discutir essa questão com calma para poder fazer o certo, porque nossa responsabilidade é com a instituição, com a GMP”, enfatizou.

Para o presidente da Casa, a alteração da lei será um grande avanço para Palmas porque além de valorizar a Guarda Municipal, com essa adequação eles terão maior respaldo para atuar na defesa da população. “A GMP busca mais autonomia e nós fizemos o compromisso de apresentar o projeto. Assim que tudo estiver pronto e disponível para tramitação eu vou colocar na pauta”, garantiu.

Nesta quarta-feira, às 17h, o assunto deve entrar em discussão na Comissão de Revisão da Lei orgânica.