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Saúde

A promotora de Justiça da Área da Saúde, Maria Roseli de Almeida Pery, recebeu na manhã desta quarta-feira, 18, representantes da Secretaria Estadual da Saúde do Estado (SESAU) para discutir soluções para o atendimento de crianças que deixaram de realizar exames auditivos, conhecidos como teste da orelhinha, no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas. O equipamento estava danificado desde o mês de junho e foi substituído recentemente.

Na ocasião, o gerente de engenharia clínica Luiz Eduardo Freire Borges informou que um novo equipamento foi adquirido e que o Estado providenciou a contratação de uma empresa para fazer a manutenção corretiva e preventiva, evitando possíveis ocorrências desta natureza.

Com o retorno do exame, Maria Roseli cobrou a busca ativa das crianças que deixaram de ser atendidas nesse período para um novo agendamento, já que o diretor do Contencioso da Sesau, Cícero Oliveira, informou que os agendamentos estão disponíveis desde o dia 13.

Outro fato levantado pela promotora de Justiça diz respeito às consequências clínicas para a saúde das crianças que deveriam ter feito o teste, já que a triagem neonatal com detecção precoce facilita o tratamento. “Precisamos saber as consequências clínicas decorrentes da demora desse atendimento, no caso de crianças que nascem com problemas auditivos que podem ser submetidas a procedimentos”, questionou Roseli.

Uma nova audiência ficou marcada para o dia 24 de outubro, às 17h, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, a fim de discutir os agendamentos e esclarecer dúvidas clínicas.