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Polí­tica

Foto: Silvio Santos

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O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Mauro Carlesse (PHS), comprometeu-se a buscar uma solução definitiva para o trecho da rodovia TO-387, conhecido como “curva da morte”. A garantia foi dada na segunda-feira, dia 16, a prefeitos, vereadores, líderes políticos e moradores de Palmeirópolis, Paranã, São Salvador e Jaú durante visita para conhecer o local.

“Vou me reunir o quanto antes com o governador Marcelo Miranda (PMDB) e com o secretário [de Infraestrutura], Sérgio Leão, para ver o que o Estado pode fazer a fim de solucionar o problema”, explicou Carlesse.

A curva

Também conhecida como “apertar da hora”, a “curva da morte” liga a cidade de Palmeirópolis ao município goiano de Montevidiu. No local há uma curva em declive, considerada muito perigosa. Os boletins dos últimos anos registram 51 acidentes no local, que já provocaram nove mortes.

Na semana passada, representantes dos municípios da região reuniram-se com Carlesse e o deputado Ricardo Ayres (PSB) na sala da Presidência da Casa, para entregar ofícios, relatórios e abaixo-assinados informando sobre as reais condições do local.

Visita

Ao receber os líderes da região na semana passada, Carlesse garantiu que cobraria do Governo do Estado uma solução para o problema. Antes, porém, quis conhecer in loco o trecho da rodovia que tanto preocupa quem trafega pelo local.

Para o prefeito de Palmeirópolis, Fábio Vaz (PSD), a ida do presidente do Legislativo ao local já demonstra, por si só, a sensibilidade e a preocupação quanto ao problema. “Apresentamos nosso pleito ao Carlesse na terça-feira da semana passada, e hoje [segunda-feira, 16] ele já veio aqui para conhecer de perto o problema. O feed back, portanto,foi muito rápido. A visita dele para nós foi importantíssima, sobretudo pela sensibilidade com a nossa causa”, comentou.

Problema ambiental

Além dos acidentes fatais e dos riscos permanentes a que está exposto quem passa pelo local, os constantes sinistros causam também inúmeros danos ambientais, uma vez que os caminhões que tombam na “curva da morte” derramam produtos químicos, como calcário, cimento, argamassa, fertilizantes e defensivos agrícolas, em um córrego às margens da rodovia.

Para Carlesse, caso nada seja feito, poderá acontecer algum desastre ambiental ainda mais grave, a exemplo de cargas como combustíveis fósseis. “De uma forma ou de outra, tanto as pessoas que passam por aqui, quanto as que vivem na região, estão expostas”, concluiu.