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Polí­cia

Foto: Elias Oliveira

Observar pontos vulneráveis presentes no ambiente escolar foi um dos temas da formação sobre Segurança Comunitária Escolar, realizada na manhã desta quinta-feira, 18, no Auditório do Comando Geral da Polícia Militar em Palmas, e, na quarta-feira, 17, na Diretoria Regional de Educação de Miracema.

A formação foi direcionada aos servidores que atuam como vigias, porteiros, manipuladores de alimentos e aos auxiliares de Serviços Gerais (ASG). O objetivo é fortalecer as Redes Comunitárias de Segurança e promover a reflexão e o autoconhecimento sobre o ambiente escolar, os pontos vulneráveis e identificar formas de ampliar a proteção e a segurança.

De acordo com o major Leandro Guimarães Nunes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), por meio das ações desenvolvidas pela PM com a parceria da Secretaria da Educação, Juventude e Esportes, foi possível prevenir casos de violência nas escolas. “Estamos buscando melhores formas de aproximarmos da sociedade. A PM atua nas escolas por meio da Patrulha Escolar, das rondas, participando de Momentos Cívicos, ministrando palestras e dialogando com os gestores escolares. Essa é uma parceria de sucesso, que trouxe bons resultados”, explicou.

O major Nunes explicou que somente com o Programa de Prevenção às Drogas e a Violência (Proerd), o 1º Batalhão, atendeu sete mil alunos, em 2017. “Acreditamos que esses estudantes estão preparados para dizer não às drogas, estas são as portas para as demais formas de crimes”, ressaltou.

O capitão Gleidison Carvalho, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), foi um dos palestrantes na formação de Palmas e em Miracema. Ele explicou como funciona a Rede Comunitária de Segurança (RCS). “Temos o sucesso da parceria realizada com a Diretoria Regional de Educação de Palmas, iniciada em 2015. Em 2017, houve a expansão das RCS para as demais unidades vinculadas ao CPC, para Miracema, Paraíso do Tocantins, Palmas, Porto Nacional. A formação em Miracema é a primeira descentralizada, e está será primeira unidade a aplicar as Redes Comunitárias de Segurança Escolar qualificada”, esclareceu.

A formação abordou cinco temas: análise do ambiente escolar; eventos que influenciam no ambiente escolar; características do policiamento comunitário escolar; composição e competências dos órgãos do sistema de segurança escolar e atribuições das escolas e dos órgãos de segurança nas ações de enfrentamento da violência no ambiente escolar.

A formação faz parte das diretrizes das Redes Comunitárias de Segurança, foi instituído pelo CPC para capacitar a comunidade escolar (diretores e coordenadores pedagógicos), para atuarem em conjunto com os órgãos de segurança, promovendo aproximação e comunicação, tem duração de quatro horas e os participantes receberão certificados.

Fortalecendo a segurança escolar

A diretora regional de Educação de Palmas, Mara de Fátima Bassan Bayer falou do sucesso desse trabalho realizado em conjunto com a PM. “Aproveitamos esse período de formação pedagógica nas escolas para transmitir essas orientações de como aumentar a segurança nas unidades escolares. Os vigias, os porteiros, as pessoas que trabalham como ASG, estão próximos dos alunos, observam situações que podem ser repassadas para a direção escolar, e dessa forma, acontece a prevenção”, frisou.

O diretor regional de Educação de Miracema Valteir Pereira Filho também comentou sobre o assunto. “Que essa formação possa contribuir para o trabalho da escola, no que se refere à segurança e está sendo muito importante para todos nós da educação”, disse.