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Economia

Foto: Divulgação

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgou informações que mostram que o custo da cesta básica aumentou para o consumidor brasileiro no mês de janeiro nas 20 capitais em que o órgão realiza a pesquisa mensal de preços. Não há números referentes à Palmas-TO na pesquisa porque o DIEESE encerrou a atuação no Tocantins após a mudança do governo federal em Brasília. Não há perspectiva de retorno às atividades

De acordo com o DIEESE, a inflação dos últimos 12 meses, entre janeiro de 2017 e o mesmo mês de 2018, puxou os preços dos alimentos para cima. As maiores altas foram em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). As menores taxas positivas foram anotadas nas cidades de Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%). A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).

Houve redução em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). As altas foram registradas em seis cidades e as mais expressivas ocorreram em Natal (3,11%) e Recife (2,90%).

Ainda segundo o DIEESE, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas seria de R$ 3.752,65, o que equivale a 3,93 vezes o valor do salário mínimo atual de R$ 954,00. Para fazer o cálculo o DIEESE utiliza o valor da cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de Porto Alegre, e a média de gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, estabelecidos pela Constituição Federal.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 89 horas e 29 minutos. O tempo também é calculado pelo DIEESE levando em consideração o preço dos produtos e o valor do salários mínimo.

Segundo o economista Fábio Martins, no Tocantins, não há dados sobre o aumento da inflação, mas o índice é calculado de acordo com a média nacional. “O índice usado para calcular a inflação oficial no país é o IPCA. Ele mede a inflação de famílias de um a quarenta salários mínimos e é subdividido em vários itens como moradia, educação, vestuário e alimentação. Mas esse índice é calculado em nove capitais e não inclui a nossa. Então nosso índice é calculado em cima dessa média nacional”, informou o economista.