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Palmas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins lamentou a postura arbitrária de um servidor da Prefeitura de Palmas na manhã desta terça-feira, 3 de abril de 2018, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, que impediu a jornalista Gabriela Melo de exercer sua atividade durante o evento no qual o prefeito da capital renunciou ao mandato para poder concorrer ao Governo do Estado e passou o cargo para sua vice Cinthia Ribeiro (PSDB). 

Segundo o Sindjor, num evento onde se pregava a democracia, e vontade de lutar pelo povo, “é inadmissível agredir quem estava no local tão somente para acompanhar o assessorado que igualmente luta pelos direitos do povo”, afirma o sindicato em nota.

O Sindjor encerra sua nota afirmando que nem quer saber o que motivou a agressão, pois, segundo o sindicato, “nada justifica uma atitude destemperada e desequilibrada”. O sindicato ainda exige uma retratação pública pelo ocorrido e conclui dizendo que tomará as medidas cabíveis que o fato requer, “para que nenhum jornalista faça parte da estatística da violência”.

Confira abaixo a nota na íntegra

Nota

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins lamenta profundamente o ocorrido na manhã desta terça-feira, 3 de abril de 2018, no Espaço Cultural, quando a jornalista Gabriela Melo foi impedida de exercer sua atividade por um servidor da prefeitura de Palmas.

Num evento onde se pregava a democracia, e vontade de lutar pelo povo, é inadmissível agredir quem estava no local tão somente para acompanhar o assessorado que igualmente luta pelos direitos do povo. É lamentável que se use a violência, quer seja física ou verbal, contra profissionais que estão no exercício do seu trabalho tão somente por diferenças políticas partidárias.

O Sindjor-TO se posiciona rigorosamente na contramão de qualquer tentativa de impedimento à liberdade de imprensa e repugna qualquer ameaça aos profissionais da comunicação e com o mesmo ímpeto defende a ética na profissão e o uso responsável da informação apurada e veiculada.

Diante dos fatos o Sindjor-TO torna pública a ameaça sofrida pelos profissionais jornalistas, bem como já se colocou à disposição da colega, a fim de impedir que novos casos de violência do segmento venham a ocorrer no estado do Tocantins.

Vale lembrar que os jornalistas, quer seja repórter, assessor de imprensa, repórter cinematográfico, repórter fotográfico ou qualquer outra função que exerçam, possuem a missão de levar a informação dos fatos de interesse à sociedade e têm a obrigação de credenciar a informação mediante acompanhamento e investigação.

Por fim, o Sindicato nem quer saber o que motivou tal agressão, pois nada justifica uma atitude destemperada e desequilibrada, porém exige, tal como a violência praticada contra a jornalista, uma retratação pública pelo ocorrido e ainda tomará as medidas cabíveis que o fato requer, para que nenhum jornalista faça parte da estatística da violência.

Sindjor-TO