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O produtor que deixar de vacinar poderá ser multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada

O produtor que deixar de vacinar poderá ser multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada Foto: Delfino Miranda

Foto: Delfino Miranda O produtor que deixar de vacinar poderá ser multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada O produtor que deixar de vacinar poderá ser multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada

A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa começa no dia 1º de maio e segue até o dia 31. A expectativa é de vacinar aproximadamente 8,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), distribuídos em 56,4 mil propriedades rurais em todo o Estado. Nesta etapa, todos os animais, indiferente da faixa etária devem receber a dose da vacina, a comprovação deve ser feita nas unidades da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) até 10 dias após a compra da vacina.

Para o produtor rural obter uma vacinação eficaz é preciso seguir as orientações técnicas: na compra da vacina, verificar se ela está conservada em refrigeração e temperatura adequadas, entre 2º e 8º C; verificar as datas de fabricação e validade do produto no ato da compra e não adquirir a vacina com o prazo de validade vencido; manter a vacina no gelo nas proporções de uma parte de vacina para três partes de gelo, dentro de uma caixa térmica (isopor), até o momento da aplicação; garantir a higiene no ato de vacinar para evitar a formação de abscessos, aqueles nódulos protuberantes que se caracterizam pela presença de pus, entre outros.

O produtor que deixar de vacinar poderá ser multado em R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. A movimentação do rebanho fica impedida, até que seja regularizada a vacinação. “Temos um sistema informatizado que detecta os omissos, por isso, pedimos atenção redobrada e o cumprimento do dever”, disse o gerente de sanidade animal da Adapec, Sérgio Liocádio.

Em 2017, foram fiscalizadas 852 propriedades rurais e realizado 1.586 vacinações acompanhadas, quando o técnico está presente, e 791 vacinações oficiais, quando o próprio técnico executa a vacinação no rebanho. Esse acompanhamento garante a sanidade animal e a manutenção do status sanitário, tão importante para abertura de novos mercados e a evolução nacional.

Vale lembrar que, o pecuarista deve aproveitar o manejo do rebanho para vacinar também contra a brucelose e a raiva, além de fazer vermifugação no gado.

Dados

Em maio de 2017, o índice vacinal foi de 99,54%, em novembro foi atingindo 99,44% do rebanho com até 24 meses. A agulha oficial realizada na Ilha do Bananal alcançou 114.795 bovinos.