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Polí­tica

O presidente da Câmara de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSD) foi liberado após prestar depoimento nesta quarta-feira, 8, na sede da Polícia Civil. Na ocasião, Folha foi ouvido pelo delegado responsável pela segunda fase da Operação Jogo Limpo.

O advogado do vereador, Paulo Roberto da Silva, acompanhou o depoimento e destacou que o delegado se deu por satisfeito e solicitou o alvará de soltura do seu cliente. "Acho que houve um equívoco, mas a polícia faz seu trabalho e a gente respeita", disse.

 Vereador Folha Filho foi liberado após prestar depoimento nesta quarta-feira

Paulo Roberto ainda comentou sobre o fato de o vereador ter sido conduzido vestido com o uniforme do sistema prisional. “É comum, mas desnecessário" e ainda salientou, "não acredito no indiciamento dele, até por que um cidadão que faz uma gestão na Câmara de Palmas que devolve mais de R$ 1 milhão para os cofres públicos, que economiza recursos, tem suas contas aprovadas, não se sujaria com R$ 10 mil", concluiu.

O advogado referia-se ao fato de que, em janeiro deste ano, o presidente da Câmara devolveu à Prefeitura da Capital mais de R$ 1 milhão em recursos economizados do orçamento da Casa no exercício de 2017. O cheque no valor de R$ 1.000.235,09 foi entregue em mãos ao então prefeito Carlos Amastha (PSB), que afirmou na época que destinaria o montante ao Banco do Povo para fomentar a economia e possibilitar que pequenos e médios empresários pudessem ter acesso ao crédito de forma facilitada.

Segundo Paulo Roberto, como ordenador de despesas do Legislativo Municipal, Folha Filho é responsável pela gestão de valores que ultrapassam os R$ 40 milhões e sempre teve as contas aprovadas pelos órgãos de fiscalização. "O vereador nunca se valeu da Casa de Leis para enriquecer ou usar a máquina pública em benefício próprio", disse.

De acordo com o advogado a acusação contra seu cliente é de um devaneio sem precedentes. “Sempre teve uma gestão pautada na economicidade dos recursos públicos. Todas as suas prestações de contas foram aprovadas com louvor, sem ressalvas. Como alguém, em sã consciência, pode acreditar em uma acusação tão estapafúrdia?”, questionou o advogado.