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Estado

Adequando a sua nova estrutura administrativa o governador do Estado, Mauro Carlesse, após tomar posse para o novo mandato, exonerou na última terça-feira, 1º de janeiro, servidores contratados e comissionados, causando, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras-TO), transtorno no atendimento aos pacientes nas unidades hospitalares.

Ao perceber a consequência dessas exonerações dentro dos hospitais, o Sintras, solicitou ao Governo do Estado a recontratação destes servidores que antes foram admitidos como contratos temporários. Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o pedido foi feito devido a demanda dos serviços que é muito grande, e que, segundo ele, antes mesmo, com os servidores contratados, era difícil o fechamento das escalas. “Na saúde é necessário a renovação de contratos, pois sem eles é complicado fechar as escalas dos plantonistas sem prejudicar os servidores com extensas cargas horária”, diz Miranda.

O presidente do Sintras ratifica que a preocupação da entidade é em relação às escalas que comprometem o número de plantões definido para cada servidor interferindo no período de descanso entre um plantão e outro. E diz que, além do sindicato ser a favor da exoneração de servidores ociosos, apoia a contratação de servidores para suprir demanda.

Miranda pontua também a necessidade de realização de concurso público na saúde, o que irá resolver essas questões contratuais. “É preciso realizar o certame. Empossando os servidores aprovados acabará com o problema. Temos muitos servidores aposentando e com isso aumentado a carência de servidores para atender a demanda existente nas unidades de saúde em todo o Estado”.

Carga Horária

No expediente encaminhado nesta última quarta-feira, 2, o Sintras também reivindica do Estado jornada de trabalho de 6 horas para servidores nos órgãos públicos.

Manoel Miranda, enfatiza o reconhecimento do Estado no ano passado em relação à economia que gera com o funcionamento dos órgãos estaduais em seis horas corridas, além de outros governos que também decretaram a jornada ininterrupta de seis horas. “É uma economia louvável, pois, quanto mais o Estado economizar gera um recurso para ser aplicado em outras áreas, como na estrutura dos hospitais e até mesmo na quitação de direitos dos servidores”, reforça Manoel Miranda. 

No documento o sindicato ratifica ainda que além da economia os servidores possuem mais qualidade de vida, mais tempo para suas famílias e mais tempo para cuidar da própria saúde.