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Economia

Depois de três aumentos mensais consecutivos, o índice geral da Intenção de Consumo das Famílias (ICF) sofreu um recuo de -0,3%, ficando em 100,6 pontos em março. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o indicador marcava 94,6 pontos, a ICF cresceu 6,34%.

A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, e revela um indicador antecedente ao consumo, atuando como uma ferramenta para a própria política econômica, as atividades produtivas, consultorias e instituições financeiras.

Apesar da queda mensal, o indicador continua na zona de satisfação (acima de 100 pontos), o que revela uma sensação de otimismo por parte dos consumidores. Dois dos sete subindicadores analisados apresentaram variação positiva em março: o que se refere às compras a prazo, com crescimento de 11,3%, e o que trata do nível de consumo atual, com 0,3%. Já a maior queda foi do item que demonstra a satisfação do consumidor em relação a renda atual, com decréscimo de -3,6%.

“Muitos fatores influenciam no aumento ou queda da intenção de consumo, já que trata de uma informação anterior ao consumo, ou seja, o sentimento do consumidor antes de efetuar as compras. Por isso, entendemos esse resultado de março como uma possível estabilidade do indicador, já que o recuo não foi substancial”, explica a assessora econômica da Fecomércio Tocantins, Fabiane Cappellesso.

Outros dados da pesquisa estão disponíveis para download em:  https://bit.ly/2CE5yu2