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Saúde

Mais de 12 mil casos de dengue já foram registrados no Tocantins

Mais de 12 mil casos de dengue já foram registrados no Tocantins Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Mais de 12 mil casos de dengue já foram registrados no Tocantins Mais de 12 mil casos de dengue já foram registrados no Tocantins

O Ministério da Saúde (MS) divulgou dados atualizados a respeito da dengue em todo o país e o Tocantins volta a aparecer como um dos estados com maior incidência das doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.

De janeiro até o dia 15 deste mês, foram registrados 12.430 casos de dengue, 481 de chikungunya e 708 notificações de zika no estado. Em comparação ao mesmo período do ano passado o aumento foi de 1.369,3%, 395,9% e 1.626,8%, respectivamente.

Os números preocupam porque colocam o Tocantins como o primeiro estado com maior incidência nacional da dengue - 799,2 casos/100 mil por habitantes. O estado também registrou duas mortes pela doença.

O  coordenador geral dos Programas de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, informou em entrevista coletiva online à imprensa que o ministério tem atuado juntamente com o estado para intensificar a prevenção. O principal objetivo é evitar mortes. “Intensificamos a mobilização da campanha. Para fortalecer as ações é importante o papel da sociedade, lembrando que mais de 90% dos criadouros são domiciliares”.


Brasil

De acordo com o MS, este ano há registro de aumento de casos de dengue em todo o país. Já  foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no Brasil, aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos.

No caso da chikungunya houve uma redução de 36,3% em relação a 2018. Até agora foram registrados 24.120 casos de chikungunya a nível nacional. Em 2018 foram 37.874 casos. Já no caso da zika, foram registrados 3.085 casos. Em 2018 foram registrados 3.001 casos no mesmo período.

O ministério alerta para a circulação do vírus II, que não circulava no país desde 2008. “O vírus II estava circulando muito timidamente, mas a partir do ano passado, ele começou a circular intensamente e hoje ele está predominando o cenário nacional em relação ao I e IV”, alerta Said.