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Saúde

Maria Aparecida está na segunda passagem pelo método e se diz feliz com o aprendizado

Maria Aparecida está na segunda passagem pelo método e se diz feliz com o aprendizado Foto: André Araújo

Foto: André Araújo Maria Aparecida está na segunda passagem pelo método e se diz feliz com o aprendizado Maria Aparecida está na segunda passagem pelo método e se diz feliz com o aprendizado

Bordados, crochê, costura, exercício da criatividade e aprendizado fazem parte da rotina das mães que tem bebês internados no Método Canguru do Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), em Palmas. As atividades ajudam como terapia pra superar os dias difíceis longe de casa e em alguns casos viram fonte de renda.

“Já tivemos época em que a produção era maior e envolvia mais pessoas, mas continuo a trazer recortes, agulhas e linhas e quem tem interesse participa. É uma forma de passar o tempo em que ficam internadas com seus bebês e sem poder sair da maternidade”, assim a psicóloga e tutora do Método Canguru, Adriana Vendramini explica o funcionamento das atividades.

Ainda segundo Adriana, já houve casos em que as mães relataram ter o aprendizado como fonte de renda após a alta da maternidade. “Em alguns casos, elas são donas de casa e após aprender a arte, passam a fazer como forma de complementar a renda. Isso para nós é gratificante, pois vai além do nosso objetivo que é ocupar tempo e a mente e tornar mais fácil os dias dentro de um hospital”, destacou.

Para a moradora de Palmas, Maria Aparecida Bonfim Souza que está há 37 dias na maternidade, à espera da alta da pequena Laura Beatriz, que nasceu prematura, as atividades fazem a diferença na rotina. “Eu gosto muito de participar, porque é uma coisa a mais que a gente aprende e nas horas em que a bebê dorme a gente fica um pouco ociosa”, afirmou, acrescentando que é a segunda vez que fica internada na unidade e sempre tem bom atendimento. “Há seis anos eu fiquei aqui com meu filho que nasceu prematuro e graças a Deus sempre fui bem atendida e cada dia é um aprendizado”.

A secretária Lara Jordana Santos, moradora de Silvanópolis está há duas semanas no Método Canguru, acompanhando a filha Mirela, já fez bordado e se diz feliz com o aprendizado. “Quando a gente termina e ver o resultado, nem acredita que conseguiu fazer, é muito bom ter uma fralda bordada por mim”, falou.

Material

Todo material utilizado nas oficinas são trazidos pela psicóloga e aplicado nas fraldas, mantas, lençóis e toalhas das pacientes, de acordo com suas preferências. “Trago várias cores de tecidos e opções de letras e desenhos, assim as peças são bordadas respeitando as preferências de casa uma”, finalizou Vendramini.