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Polí­tica

Foto: Aline Batista

Foto: Aline Batista

Agosto e setembro são considerados os piores meses para se viver em Palmas/TO. O calor de sempre, acompanhado por fortes ventanias, poeira e baixa umidade do ar, recebem o acréscimo de fumaça proveniente de queimadas que na maioria das vezes só ocorrem por conta da ação humana.

Na tentativa de amenizar esse cenário, o vereador Lúcio Campelo (PL) pede ao palmense que policie atitudes. “Uma simples bituca de cigarro, cacos de vidro, dentre outros objetos, podem trazer consequências para todos nós. Peço que cada cidadão se policie quanto as suas ações. Além de colocar a fauna e flora em risco, as queimadas afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas”, analisa.

O vereador é autor de Projeto de Lei, em tramitação na Câmara de Palmas, que prevê a proibição, em todo o território palmense, de queimadas para limpeza de terrenos e de incineração de resíduos nas vias públicas e nos interiores dos imóveis, públicos ou particulares. O PL ainda regula queimadas controladas referentes às áreas rurais que só poderão ser realizadas com autorização e sob a supervisão dos órgãos ambientais competentes.

Prática comum 

Lúcio reforça ser prática comum dos moradores atear fogo no lixo, em restos de podas de árvores, em terrenos e espaços vazios com muito mato, bem como incinerar lixo e outros resíduos sólidos em plena via pública. “Essa prática é contínua e crescente em nosso município. Alguns moradores justificam o uso do fogo, afirmando que é o meio mais prático para limpar terrenos, porém, tais práticas não levam em conta as consequências danosas desta atitude. O meio ambiente é negativamente afetado pelas queimadas e nós também”, defende Lúcio. 

A ação humana, de acordo com informações amplamente divulgadas na mídia, figura entre a principal causa de incêndios florestais.