Servidores do Ministério Público Estadual (MPE) de todo o Estado têm reivindicado junto à gestão do órgão o tratamento igualitário entre os membros e servidores. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do MPE (Sindsempto), Carlos Rogério Ferreira do Carmo, o tratamento entre as duas categorias é desigual. “Eles estão priorizando os membros e esquecendo os servidores. Tudo que os membros pedem é concedido, enquanto que para os servidores tudo é negado”, disse.
Nesta segunda-feira, 16, os servidores do MPE em Palmas fizeram uma mobilização pela data-base da categoria de acordo com o índice da inflação, de 3,43%. “O procurador de justiça quis atribuir índice de 1% na nossa data-base, mas a perca inflacionária do período foi de 3,34%. Nós conseguimos mudar isso no colégio de procuradores, mas queremos que seja implementada”, esclareceu o sindicalista.
Além da data-base, os servidores cobram o cumprimento integral de direitos como indenização de férias e atualização do valor do auxílio-alimentação. Segundo o sindicato, o percentual de férias de 50% teria sido diminuído para 33,33%.
Durante a mobilização desta segunda os servidores não chegaram a parar o serviço, mas fixaram faixas com as reivindicações e vestiram-se de preto em forma de protesto. Comarcas de Araguaína e Colinas também já fizeram mobilizações no mesmo sentido.
“Hoje foi aqui em Palmas; a mobilização já se encerrou, mas estamos atentos, e voltaremos a fazer novos protestos caso a gestão não nos dê ouvidos e tratamento igualitário”, informou Carlos Rogério.
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