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Foto: Divulgação

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O prefeito do município de Pedro Afonso, Jairo Mariano (PDT), e presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), disse ao Conexão Tocantins nesta quinta-feira, 18, que o posicionamento da entidade que representa os municípios tocantinenses é de que as eleições municipais de outubro sejam adiadas para 2022, realizadas, portanto, juntamente com as eleições daquele ano.

Segundo Mariano, este posicionamento é um alinhamento institucional de entidades que representam os municípios nacionalmente. “O entendimento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) é de coincidência das eleições, que seja realizado um processo eleitoral único de quatro em quatro anos”, explicou.

Ainda segundo o presidente da ATM, o principal motivo para que as eleições majoritárias e proporcionais fossem realizadas em um único processo seria a contenção de custos e gastos com o processo eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada dia  cada dia de eleições custa aproximadamente R$ 180 milhões.

Nesta quarta-feira, 17, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), designou o senador Weverton Rocha (PDT-MA) como relator da proposta de adiamento das eleições. Somente no Senado, há 3 PECs com esse teor. Dentre as sugestões, as principais são de que as eleições sejam adiadas para 15 de novembro, para primeiro turno, e 29 de novembro, segundo turno.

Na opinião da ATM, mesmo adiando, não seria possível garantir que a curva da pandemia no Tocantins tenha diminuído ao ponto de garantir a segurança da saúde de eleitores e candidatos. “Mesmo adiando as eleições para novembro ou dezembro, ainda assim poderia ser inviável, já que não é possível prever como a pandemia irá se comportar. Nós temos pelo menos 1.020 prefeitos [em todo o País] no grupo de risco [idade superior há 60 anos], sem mencionar outros com comorbidades e outras condições. Logo, o ideal seria a suspensão do pleito este ano e realização em 2022”, justificou.