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Economia

A reunião foi conduzida pelo presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho

A reunião foi conduzida pelo presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho Foto: Divulgação

Foto: Divulgação A reunião foi conduzida pelo presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho A reunião foi conduzida pelo presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho

Na manhã desta quinta-feira, 3, empresários e representantes dos segmentos de bares, lanchonetes e restaurantes estiveram reunidos na CDL Palmas para debater sobre medidas acerca do decreto que determina o fechamento de todo o comércio entre 20h e 5h e a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos. 

A reunião foi conduzida pelo presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, que ouviu os presentes e manteve o diálogo para buscar meios para solucionar os problemas da causa. Neste sentido, a entidade vai começar as tratativas na busca de uma reunião com a Prefeitura de Palmas para solicitar a reabertura dos estabelecimentos, bem como buscar ouvir as explicações técnicas, já que estas não foram apresentadas aos empresários. Como resultado da reunião, dois ofícios serão encaminhados: um para a Prefeitura e outro para o Ministério Público com os dados levantados pelas entidades solicitando análise da situação.

Para fundamentar os pedidos, foi apresentada a taxa de ocupação dos leitos em Palmas, que segue em queda. Além disso, conforme pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 73% dos estabelecimentos do Brasil já reabriram as portas, sempre cumprindo as medidas sanitárias necessárias. 

A pesquisa da Abrasel também mostra que os bares e restaurantes estão trabalhando em média com menos de 50% dos funcionários que tinham antes da crise. Em Palmas, segundo a pesquisa, existem cerca de 2.125 estabelecimentos do ramo (entre lanchonetes, bares, restaurantes e comércio de bebidas), que empregavam uma média de 10 funcionários e agora têm menos da metade, ou seja, já são mais de 10 mil desempregados no ramo. 

"Não estamos lidando só com números. São pais e mães de famílias desempregados, empresários endividados, sem poder trabalhar. Precisamos urgentemente de abrir as portas dos estabelecimentos. Já são cerca de 6 meses nesta situação. Não há mais possibilidade desse fechamento", disse Silvan Portilho.