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Polí­cia

Duas crianças estão entre as vítimas fatais nos afogamentos registrados no final de semana pelo Corpo de Bombeiros Militar. Uma delas ainda está desaparecida, após a canoa em que estavam ter virado, em Taipas, no sudeste do Estado. Palmeiras do Tocantins e São Valério da Natividade também registraram mortes.

O primeiro afogamento foi registrado pelo CBMTO ainda no sábado, 12, em Palmeiras do Tocantins, cerca de 110 km de Araguaína, já nas proximidades da divisa com o Estado do Maranhão.  A vítima é João Paulo Alves Borges, 22 anos. Uma equipe de policiais militares do Maranhão apoiou o trabalho dos bombeiros tocantinenses no resgate do corpo.

Em São Valério da Natividade, no sudeste do Estado, aproximadamente 290 km de Palmas, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para a segunda ocorrência de afogamento no final de semana. O caso foi no domingo, 13, pela manhã. O acidente ocorreu numa fazenda a 45 km da cidade.

Os mergulhadores localizaram o corpo de Rogério Marque da Silva, a cerca de 300 metros de onde ele teria se afogado.

Desaparecida

O caso de maior repercussão foi em Taipas, cerca de 350 km de Palmas, também no Sudeste do Tocantins. Duas crianças morreram afogadas, após o barco em que estavam virar durante a travessia do Rio Palmeiras.

Segundo relatos de testemunhas, havia oito pessoas no barco de alumínio, seguindo de uma margem para a outra do rio, por voltas das 14h, deste domingo, 13, na zona rural, a 22 km de Taipas. Na metade do percurso começou a entrar água pela proa do barco, que começou a afundar e deixou todos à deriva.

Informações dão conta de que algumas crianças chegaram a se afogar, mas os ocupantes da embarcação e populares conseguiram resgatá-las com vida. Uma delas, inclusive, já desacordada, recebeu os primeiros socorros no local e conseguiu voltar a respirar. Já outro adolescente não resistiu e foi retirado da água sem vida.

Os bombeiros militares seguem as buscas ao corpo de um garoto de oito anos de idade. A vítima foi levada pela correnteza e os mergulhadores trabalham desde o início da noite do domingo, na tentativa de encontrá-la. Populares com três embarcações dão apoio.

O local tem média de dois metros de profundidade, mas com fortes correntezas.