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Polí­tica

Foto: Mariana Ferreira

Foto: Mariana Ferreira

Em sessão acalorada, a Câmara de Palmas aprovou nesta terça-feira, 1° de dezembro, o benefício de auxílios, dentre eles auxílio-assiduidade conhecido como 14º salário. De todos os vereadores, Tiago Andrino (PSB) foi o único a ser contrário e, segundo ele, a aprovação vai gerar custos de R$ 24 mil por vaga neste fim de ano: R$ 456 mil. "Não entendo porque precisamos de todo esse aparato. Nosso salário já é digno", afirmou. 

De início, Andrino criticou o fato de não ter sido convidado para participar de reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) que aconteceu durante a manhã - mesmo sendo membro da comissão. Presidente da CCJ, o vereador Lúcio Campelo (MDB) disse que o vereador faz circo. "É um erro técnico que estamos resolvendo. A questão de pagamento ou não é administrativa. É o vereador Tiago Andrino fazendo circo numa situação de regularização", disse. 

"É devido ao vereador, no início e no final da legislatura, ajuda de custo equivalente ao subsídio fixo, ou seja R$ 12 mil sem desconto e livre de impostos. No mês de dezembro, os parlamentares farão jus a importância correspondente ao subsídio fixo em valor proporcional ao efetivo comparecimento dos parlamentares às sessões plenárias realizadas até o dia 15 de dezembro", leu o vereador Tiago Andrino parte de Projeto de Resolução. 

Fanfarrão 

Em bate-boca, Rogério Freitas chegou a dizer que Andrino (MDB) tem demência e que não pauta a ordem da Casa. Já Filipe Fernandes (DEM) disse que o colega Tiago é fanfarrão, brincalhão e que gosta de expor a Câmara de Palmas. "Nossa! Como é o paladino da Justiça e da moral”, disse em tom de ironia.