A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Perciliana Bezerra, afirmou nesta quarta-feira, 7, os critérios para distribuição de vacinas entre os municípios são técnicos, baseados na quantidade de pessoas de grupos prioritários que devem ser vacinados.
“O número de comorbidades é maior, trabalhadores da educação, saúde, pode ser maior. Então é óbvio que vai receber mais vacinas. É um critério técnico extremamente responsável. Nós não atendemos a critérios políticos”, afirmou a superintendente.
O governo do Tocantins convocou uma coletiva de imprensa no fim da manhã de hoje para explicar os critérios de distribuição de doses após a divulgação de planilhas da SES nas quais evidencia-se que Palmas, mesmo concentrando 20% da população de todo o estado, vai receber a menor quantidade de doses de vacinas da Janssen e Pfizer em relação ao número de moradores.
Serão destinadas à capital apenas 160 doses da Janssen (0,05%) e 2.964 da Pfizer (0,96%), enquanto que municípios com população muito menor vão receber doses equivalentes a 13% da população.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB) pediu proporcionalidade na distribuição das doses para avançar no programa de imunização. Na coletiva de hoje Perciliana Bezerra afirmou que o município de Palmas tem sido atendido conforme a demanda. “Certamente os públicos prioritários de Palmas certamente são maiores e eles estão sendo atendidos. Quero deixar muito claro que em nenhum momento Palmas deixou de receber vacina proporcional ao percentual determinado pela pauta nacional”, garantiu.
O secretário-executivo da Governadoria, Divino Allan Siqueira, que coordena o Grupo de Trabalho para o Monitoramento do Plano Estadual de Vacinação, também afirmou que o governo cumpre critérios técnicos. “Em momento algum as autoridades sanitárias do Tocantins pretendem preterir um município ao outro. É levada à risca a distribuição dessas vacinas porque tratamos isso com uma seriedade enorme”, disse o secretário.
