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Polí­tica

Para Zé Roberto a população não pode mais arcar com o alto custo de manutenção das estradas

Para Zé Roberto a população não pode mais arcar com o alto custo de manutenção das estradas Foto: Clayton Cristus

Foto: Clayton Cristus Para Zé Roberto a população não pode mais arcar com o alto custo de manutenção das estradas Para Zé Roberto a população não pode mais arcar com o alto custo de manutenção das estradas

A proposta, em construção, do deputado estadual José Roberto Forzani (PT) é aumentar de 0,2% para 1,65% o valor do imposto sobre a produção agropecuária dos grandes produtores da soja e outros grãos no Tocantins. Na sessão plenária desta quarta-feira, 23, o parlamentar foi categórico ao reafirmar a necessidade de quem mais contribui com o desgaste das estradas, contribuir mais para a manutenção das mesmas.

“Estamos vendo em Goiás o projeto do governador (Ronaldo) Caiado, que é do agro, uma taxa de 1,65% para a produção agropecuária das grandes empresas, o que vai contribuir com um bilhão de reais para investimento nas estradas e mobilidade. O Tocantins tem legislação neste sentido e taxa em 0,2%, o que é pouco. Nosso jurídico prepara uma proposta para aumentar essa taxa do Tocantins para 1,65%, e assim, quem estraga as estradas com sobrecarga vai poder contribuir mais com a manutenção”, explicou o deputado.

Para Zé Roberto, a população tocantinense não pode mais arcar com a alta conta da manutenção da infraestrutura das estradas que são danificadas pelo sobrepeso dos caminhões de carga, que, segundo ele, "beneficia três mil pessoas do nosso Estado, isso não é justo”. O parlamentar ainda alerta que, "onde tem muita plantação de soja a população é pobre, o município não gera renda e há uma exclusão da grande maioria da população”, afirma.

O deputado também lembra que as empresas do agronegócio, em sua maioria, têm acesso a benefícios e financiamento público para o seu desenvolvimento e precisam contribuir com a sociedade como um todo. “Venho falando há 10 anos e reitero o que sempre disse, é a sobrecarga, da soja principalmente, que prejudica nossas estradas. Em uma atividade que é altamente subsidiada pelo dinheiro público, venho sendo bastante crítico sobre como a turma do agronegócio se organiza, que beneficia pouquíssimas pessoas e prejudica a esmagadora maioria e isso precisa mudar”, pontuou Zé Roberto.