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Polí­cia

Foto: Divulgação

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Dois homens e uma mulher, integrantes de uma quadrilha que se especializou em invadir motéis e roubar e estuprar clientes desses estabelecimentos, foram condenados pelo Poder Judiciário tocantinense, que acolheu parcialmente, a denúncia apresentada pelo Ministério Público com base nas investigações realizadas pela Polícia Civil, por meio da 12ª Delegacia de Augustinópolis. Os crimes ocorreram no final do ano de 2019. A sentença foi assinada pelo juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, da Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis.

As penas variam de 57 anos e 6 meses a 69 anos e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado. Além da pena privativa de liberdade, o juiz Alan Ide Ribeiro da Silva também condenou solidariamente os réus ao pagamento de indenização individual de R$ 50 mil às vítimas dos roubos e R$ 300 mil às vítimas dos estupros.

“A sentença representa a seriedade, o respeito, a parcimônia e o comprometimento do Poder Judiciário com a efetiva distribuição da justiça. É, sem dúvida, uma resposta à altura dos graves crimes praticados em nossa pacata cidade”, ressaltou o delegado Jacson Wutke, autoridade policial responsável pelas investigações.

Relembre o caso

No dia 31 de outubro de 2019, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão preventiva, prisão temporária e busca e apreensão em desfavor de quatro suspeitos de integrarem uma associação criminosa especializada na prática de crimes de roubo e estupro em motéis. Os mandados foram cumpridos simultaneamente também nos estados do Pará e Goiás.

À época, o delegado Jacson Wutke, responsável pelas investigações, explicou que no dia 1º de setembro de 2019, por aproximadamente quatro horas, os clientes de um motel de Augustinópolis/TO, foram recepcionados, direcionados aos quartos e posteriormente rendidos. Nesse momento, eram subtraídos bens de valor. Além dos roubos praticados contra os clientes, pelo menos quatro mulheres foram violentadas sexualmente.

De acordo com as investigações, o mesmo tipo de crime pode ter ocorrido também em municípios do Pará e Maranhão.

A identificação e prisão dos envolvidos foi possível após uma investigação ininterrupta da Polícia Civil de Augustinópolis, com apoio irrestrito do Ministério Público do Estado do Tocantins.