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Polí­cia

Foto: André Araújo

Foto: André Araújo

A parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e Polícia Rodoviária Federal do Estado do Tocantins (PRF-TO) promoveu nessa quarta-feira, 30, o workshop ‘Abordagem Policial à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)’, o qual teve como objetivo principal, aprimorar o atendimento e a interação entre policiais e pessoas com o TEA e suas famílias. O evento foi realizado no auditório do Palácio Araguaia José Wilson Siqueira Campos, na Capital e contou com a participação de profissionais da Pasta, forças de segurança do Tocantins e familiares de crianças atípicas.

Durante o workshop, os presentes receberam informações sobre como são as características do TEA, quais devem ser as técnicas de abordagem adequada, estratégias de comunicação eficazes e maneiras de oferecer um atendimento mais humanizado e sensível. “A realização desse evento é só um dos primeiros que a gente vai produzir aqui, pois sabemos o quão importante é falar sobre inclusão, pois o nosso foco é transformar cada vez mais o nosso Estado do Tocantins, tornando-o mais inclusivo para a pessoa com deficiência. Só tenho a agradecer a todos os parceiros que estão aqui presentes”, disse a gerente da superintendência da Pessoa com Deficiência/SES-TO, Suzy Américo.

 Forças de segurança participaram do workshop promovido pela SES-TO (Foto: André Araújo)

“Esse workshop é muito importante para a PRF e também para a saúde tocantinense, que é parceira nesse evento de promoção à rede de proteção da pessoa com deficiência. E nós estamos aqui para aprender e conhecer mais profundamente para assim melhorar ainda mais o atendimento a nossa sociedade. Agradeço a todos os presentes e que este seja o primeiro de muitos eventos sobre a pessoa com deficiência no Tocantins”, comentou o superintendente da PRF-TO, Alonso Mata Trindade.

“Essa capacitação para as forças de segurança do Tocantins mostra o quão importante é a necessidade de evoluirmos para o atendimento que a população exige, principalmente, porque não é permitido escolher um público no nosso trabalho, pois estamos aqui para servir e fazer um trabalho de acordo com as exigências que cada público nosso necessita”, comentou o policial rodoviário federal e corregedor da PRF, Rafael Amaral.

Para a mãe de duas crianças com transtorno do espectro autista, Patrícia Ribeiro, “a realização de eventos como estes mostra a importância que os profissionais da força de segurança têm principalmente no momento de atendimento as famílias atípicas no dia a dia. Acho muito importante a realização desse evento para os policiais, porque como mãe atípica, sei as preocupações que tenho quando saio de casa com meus filhos, pois há o risco dele sair da cadeirinha e se eu for parada, posso explicar os motivos e dizer que ele é TEA. E levar esse trabalho fora dos lares de pais atípicos contribui para a sociedade saber mais sobre o que é ser TEA, porque o autismo está presente com a gente o tempo todo, na escola, no supermercado e precisamos ter mais empatia”.