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Estado

Foto: Vinícius Santa Rosa/Secom-TO

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Representando o Governo do Tocantins, o secretário da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marcelo Lelis, e o secretário Extraordinário de Representação em Brasília, Carlos Manzini Júnior, reuniram-se nessa terça-feira, 14, em Brasília, com uma equipe técnica do Ibama, representando o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, quando apresentaram um relatório elaborado pelo Naturatins sobre os violação das leis de proteção ambiental que está ocorrendo na região.

O Governo do Tocantins, por meio da Semarh e do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), está se unindo ao Governo da Bahia e ao Instituto Basileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) para combater um crime ambiental cometido em um município na Bahia, no limite do território do Tocantins, na região Sudeste do estado.  

A audiência foi solicitada pelo deputado federal, Lázaro Botelho, que foi representado pelo seu chefe de gabinete, Maurílio Ricardo Araújo. 

O crime em questão trata-se do descarte de embalagens de agrotóxicos e pneus, dentro de uma grande erosão, localizada em uma área de lavoura na região, e próximo às nascentes do Córrego Bartolomeu e Rio Palma. O crime foi identificado após denúncia da ONG Voz Ambiental e, a partir da comprovação dos fatos pelos órgão do Governo do Tocantins e pelo Ibama/TO, o Naturatins elaborou o relatório que foi entregue hoje ao Ibama nacional. 

O secretário da Semarh, Marcelo Lelis, esclarece que desde a identificação do crime, a Superintendência do Ibama no Tocantins já está envolvida, e que a entrega do relatório ao Ibama, em nível nacional, é uma forma de agilizar processos. "Desde que recebemos a denúncia e constatamos, in loco, a gravidade do crime, o governador Wanderlei Barbosa determinou a elucidação dos fatos como uma prioridade, então criamos uma estratégia de integração para tornar os processos mais ágeis e chegamos o mais breve possível na fase de recuperação dessas áreas", afirmou.

Riscos a comunidade 

Para a elaboração do relatório, além dos dados técnicos, foram consideradas informações coletadas com as comunidades ribeirinhas que residem na região e que podem ter a saúde e seus meios de vida afetados pela possibilidade de contaminação da água pelos resíduos de agrotóxicos. Esse risco também afeta a prática da atividade turística na região, intensa por fazer parte de um área conhecida como Serras Gerais do Tocantins, rica em práticas turísticas nos rios, lagos e cachoeiras.