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Saúde

Foto: Freepik

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Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que a contratação de planos individuais caiu 16% no Tocantins entre os meses de junho de 2019 e 2023. A tendência de queda que vem sendo registrada em todo o país também se reflete no estado, onde as adesões individuais vêm registrando queda sistemática desde 2014 e atingiram em 2023 (8.693) a menor marca desde setembro de 2008 (8882).

Uma matéria do jornal Folha de São Paulo de setembro deste ano mostra que a crise dos planos de saúde está relacionada ao aumento da sinistralidade acentuado pela demanda represada na pandemia, quando a utilização caiu devido ao cancelamento de procedimentos eletivos. Esses resultados foram ainda mais intensos porque vieram logo após a crise econômica de 2016, quando muitos trabalhadores deixaram os planos de saúde. O ano de 2022 registrou o pior resultado em duas décadas e um prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões em 2022 e, só no primeiro semestre deste ano, o resultado operacional ficou em R$ 4,3 bilhões negativos.

Conforme estudo publicado no número 59 da Revista Planejamento e Políticas Públicas (IPEA), de autoria das professoras da PUC-SP Rosa Maria Marques, Mariana Ribeiro Jansen Ferreira e Ana Hutz, um dos fatores para o aumento do custo em saúde é a alta e crescente concentração de operadoras no setor e a relação com a agência reguladora, a ANS.

“Anualmente, a ANS divulga o teto de reajuste de preços dos planos de saúde individuais e familiares. Essas modalidades, em junho de 2018, somente na categoria de assistência médica, acumulavam 9,1 milhões de beneficiários – isto é, 19,2% do total de beneficiários de todas as modalidades de contrato. Nesse mesmo mês, foi divulgado o teto de reajuste de 10% para esses planos, que poderia ser aplicado no período de maio de 2018 a abril de 2019. Não existe, entretanto, qualquer teto para os planos coletivos (empresariais ou por adesão) que, em junho de 2018, representavam 80% dos clientes dos planos de saúde vigentes no Brasil nessa modalidade", diz o texto da pesquisa.

Todos esses problemas têm afetado a disponibilidade e a acessibilidade dos serviços de saúde privados. O resultado são as altas mensalidades, anuidades, carências e uma série de burocracias para se ter acesso aos cuidados de saúde necessários. Nesse contexto, o usuário que não deseja ou não pode esperar nas longas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) e também não consegue adquirir um plano, precisa encontrar uma alternativa para o problema. A crise no setor de assistência médica e a dificuldade crescente em contratar novos planos de saúde têm levado os brasileiros a buscar alternativas acessíveis para garantir atendimento médico de qualidade.

Uma delas é o modelo que oferece opções acessíveis e flexíveis para pacientes que desejam consultas, exames e procedimentos médicos de qualidade, mas sem a necessidade de um plano de saúde tradicional. De acordo com Gabriel Sandre, diretor financeiro do Medprev, empresa que atua nessa modalidade no Tocantins desde 2011, os benefícios e vantagens são evidentes. A empresa não cobra mensalidade, o que diminui o ônus financeiro associado aos planos de saúde tradicionais e a ausência de anuidade diferencia o Medprev dos planos convencionais, tornando o acesso à assistência médica mais simples e acessível. Além disso, não há período de carência, permitindo que os pacientes recebam atendimento imediato. O cadastro no Medprev é gratuito e descomplicado, proporcionando facilidade desde o início do processo.

"A nossa principal estratégia é manter os princípios fundamentais do Medprev completamente intactos. Acreditamos que ao fazê-lo, continuaremos a desempenhar um papel vital na colaboração com toda a população, garantindo o acesso à saúde de alta qualidade a um custo justo", pontuou.

Gabriel menciona que, devido à conjuntura atual da saúde no Brasil, o Medprev está constantemente atento às mudanças nas necessidades dos pacientes em relação aos serviços de saúde e busca adaptar-se de várias maneiras. Isso inclui a digitalização para um acesso mais conveniente, opções de pagamento modernas como Pix e cartão de crédito, expansão da rede de clínicas e profissionais, segurança de dados, transparência nos custos, e valorização e implementação de feedback dos pacientes.

Ainda conforme o diretor financeiro, mesmo com as dificuldades do setor, a empresa segue comprometida em não impor taxas mensais ou anuidades. De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que representa as maiores companhias do segmento - é inegável que o país passa por uma crise sistêmica no setor.

"Queremos garantir que nosso sistema permaneça acessível a todos os cidadãos, sem exceção. A eliminação da burocracia e a facilidade de acesso a qualquer pessoa são princípios fundamentais que consideramos cruciais para o nosso sucesso contínuo e para manter a nossa posição como líder no setor de saúde no Tocantins", finaliza. (Cênicas Comunicação)