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Literatura

Foto: Divulgação

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A edição da revista digital “Memorial do Teatro Palmense – Pesquisa Sobre a Memória dos Grupos Teatrais de Palmas”,  já se encontra disponível para ser acessada gratuitamente na internet. A iniciativa é do produtor cultural Nival Correia por meio da Produza Arte Criação e Vídeo e aprovada no Programa Municipal de Incentivo à Cultura – Promic 2023 da Prefeitura de Palmas, via Fundação Cultural. 

Segundo Nival Correia, esse trabalho é fruto de parcerias, em especial com o ator e diretor teatral, Cícero Belém, e visa documentar a cena teatral da mais nova capital do País. “Essa revista vem numa boa hora e tem sua origem no Trabalho de Conclusão de Curso do Cícero Belém em licenciatura de Artes na Universidade Federal do Tocantins em 2014, intitulado ‘Teatro no Tocantins – um olhar através do grupo Chama’, a quem agradeço de antemão, pois Palmas já se tornou adulta e para não incorrer nos erros de outras cidades ou capitais, estamos registrando a bonita e sempre desafiante história do teatro palmense para que sirva de inspiração para novos atores e diretores e outros profissionais desse setor e também fonte perene de pesquisa para alunos, amantes do teatro e toda a comunidade, não só de Palmas, mas de todo o Tocantins”, destacou.

Com 63 páginas e colorida, a revista “Memorial do Teatro Palmense - Pesquisa Sobre a Memória dos Grupos Teatrais de Palmas” traz as histórias da cena teatral de Palmas em seus 34 anos de sua criação, contendo fotos, depoimentos e documentos. Conta a história e trajetória de grupos teatrais como o Grupo de Teatro Chama Viva, A Barraca - Companhia Experimental de Artes, Cia Cenaberta, Grupo um ponto dois de Teatro, e Art’Sacra Cia de Teatro. Ao final, há uma merecida e linda homenagem aos atores e diretores já falecidos, como José Iramar da Silva (1959-2012), Ronaldo Araújo (1957-2014), Marcelo Souza (1951-2016), Thomas Batista (1972-2014), e Marcélia Belém (1976-2021).

Depoimentos

A revista traz ainda depoimentos de gestores culturais de Palmas e do Estado. “...Mais do que documentação, o projeto ‘Memorial do Teatro Palmense’ é uma homenagem e reconhecimento a quem escreveu e continua escrevendo a história do teatro em Palmas...”, afirma Cleizenir Divina dos Santos, presidente da Fundação Cultural de Palmas.

“...’Pesquisa e Memória do Teatro Palmense’ dá uma contribuição valiosa ao fazer cultural de Palmas e do Tocantins, abrindo novas perspectivas para atores, diretores, produtores e plateias, destacando e valorizando sobremaneira o nosso teatro”, destaca Tião Pinheiro, secretário de Estado da Cultura do Tocantins.

“...Essa revista vem para aprofundar a discussão, instigar a reflexão e salvaguardar a memória teatral tocantinense e, claro, de Palmas. Por isso, sua grande e valiosa contribuição é tão relevante. Viva o Teatro!...”, vibra Kaká Nogueira, ator, diretor e produtor teatral, fundador da Cenaberta Produções Culturais e presidente da Federação Tocantinense de Artes Cênicas – (FETAC).

“...A publicação do projeto “Pesquisa e Memória do Teatro Palmense” que teve a aprovação no Programa Municipal de Incentivo à Cultura 2023 (Promic) vem corroborar com a salvaguarda desta memória, pois tem a finalidade de apresentar o panorama da cena teatral de Palmas a partir de fotos, depoimentos e documentos...”, ressalta Valéria Maria Pereira Alves Picanço, presidente do Conselho de Políticas Culturais do Tocantins, biênio 2023-2024.

Sobre o projeto

O Projeto “Memorial do Teatro Palmense - Pesquisa Sobre a Memória dos Grupos Teatrais de Palmas” objetivou por meio de pesquisa, revelar a memória sociocultural, através de entrevistas com os personagens, histórias dos grupos teatrais, premiações, entre outros. Nesta arte que agremia um clube gigante de amantes da dramaturgia, mas, não só atores e atrizes, mas todo o corpo humano que o envolve, como aderecistas, atrizes e atores, cenógrafos, contrarregras, coreógrafos, dançarinas, diretoras e diretores, dramaturga e dramaturgo, encenador, figurante, figurinista, iluminadora e iluminador, maquiadores, produtores, sonoplastas, e outros profissionais que fazem com que o teatro tenha sempre essa chama de encantamento e sedução.

Quem é Nival Correia: atua como ator, produtor e diretor nas áreas de Teatro, Audiovisual e Cultura Popular no Tocantins desde 1994, vindo do teatro de rua, nas praças e ruas de Palmas. Recebeu em 1999 convite para atuar com a Companhia de Teatro Chama Viva, onde está com dois espetáculos em cartaz. Com 27 anos de carreira no Tocantins, tem atuado e levado o brasão do estado em várias cidades importantes, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Recife, Taguatinga, Belém, e cidades do Tocantins como Gurupi, Araguaína, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, entre outras.

Apoio 

A produção da Revista contou com os serviços de apoio na pesquisa de Cícero Belém, Juliano Gomes, Cleuda Milhomem e Kaká Nogueira. Produção de conteúdo e revisão de texto de Ronaldo Araújo (In Memoriam), produção executiva de Maria Clara e Laís Souza e revisão final de Ronaldo Teixeira.

Confira a revista.