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Saúde

Foto: Freepik

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Adoecer é uma coisa que ninguém espera, mas que eventualmente pode acontecer a todos. Felizmente, hoje, com o avanço da ciência, a medicina já tem solução ou paliativo para quase todos os problemas mais comuns de saúde. O que ainda não mudou completamente é o risco de contrair uma infecção hospitalar durante o tratamento. No Brasil, de acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, as infecções hospitalares podem acometer até 14% das internações. A taxa é considerada alta por especialistas da saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, um em cada dez pacientes afetados morre em decorrência de infecção hospitalar. Quando se trata de pacientes infectados por microrganismos resistentes, a mortalidade é pelo menos duas a três vezes maior. Além disso, alguns grupos de pacientes ficam sujeitos a quadros infecciosos mais graves, como as crianças, por exemplo, já que o sistema imunológico delas não está completamente desenvolvido.

Diante de um cenário preocupante para a saúde pública, algumas iniciativas têm obtido bons resultados no controle das contaminações. Em Palmas, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), o Hospital Geral de Palmas (HGP), maior hospital público do Tocantins, registrou uma redução significativa na comparação entre o ano passado e o anterior: só na ala pediátrica, a queda no índice de infecção hospitalar foi de 52,94%.

“A conscientização das equipes, dos pacientes, acompanhantes e de todas as pessoas que de alguma forma adentram o ambiente hospitalar, quanto às boas práticas da higienização das mãos e esterilização dos itens manuseados, principalmente em ambientes comuns, é de suma importância para a segurança hospitalar. Tudo isso contribuiu para esta redução significativa em 2023”, afirmou a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Ana Claudia Bastos.

A diminuição da taxa de infecção também é resultado do investimento na esterilização dos materiais cirúrgicos e demais utensílios médicos utilizados pelos profissionais em toda a unidade. Esse processo é realizado pela Bioplus, empresa responsável pela Central Material de Esterilização (CME) do HGP. “Estamos comprometidos em garantir que cada item que passa por nossas mãos seja tratado com a máxima qualidade e eficiência. Os mais de 4,3 milhões de materiais médicos esterilizados no HGP em 2023 refletem nosso compromisso em contribuir para um ambiente hospitalar mais seguro”, destacou o diretor de operações da empresa, Sérgio Pacheco. (Precisa Assessoria)