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Saúde

Foto: Freepik

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A Secretaria da Saúde de Palmas (Semus), por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), recebeu aprovação do Governo do Tocantins, de um projeto destinado ao aprimoramento das estratégias de vigilância e controle da leishmaniose visceral (LV) na cidade. O objetivo é avaliar a aplicação do georreferenciamento dos casos de LV e a identificação digital por meio da microchipagem de cães domiciliados para enfrentar os desafios da realidade local. O trabalho será por amostragem e de acordo com as determinações da UVCZ.

Conforme a coordenadora da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) e proponente do projeto, Benta Figueiredo, o projeto terá apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa no Tocantins (Fapt) e tem previsão para início dos trabalhos no primeiro semestre de 2024. “Palmas enfrenta desafios persistentes na contenção da doença, apesar das medidas adotadas pela vigilância em saúde municipal. Queremos determinar a relação entre os fatores ambientais e a incidência da leishmaniose visceral”, explica.

A coordenadora ressalta que a análise será realizada utilizando dados da ficha de manejo ambiental, bem como a coleta do inseto vetor para análise e detecção do protozoário. “É uma análise das fichas associadas ao monitoramento entomológico nas três áreas do estudo”, finaliza.

A partir dos resultados da pesquisa, espera-se entender melhor o cenário epidemiológico e aprimorar as políticas públicas do município no combate à doença. (Secom Palmas)