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Palmas

A Sesau - Secretaria de Estado da Saúde está convocando todas as pessoas que participaram, nos últimos dias 1º e 2 de dezembro, de um congresso da Renovação Carismática Católica, na cidade de Paraíso do Tocantins, para tomarem a vacina contra rubéola.

No evento havia uma pessoa contaminada com a doença, que pode ter transmitido rubéola para os demais participantes. A imunização se faz necessária para que haja um bloqueio da doença. Todas as pessoas que estiveram no evento, ou que têm conhecimento de terem entrado em contato com a pessoa contaminada, devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima, munidas de cartão de vacina, para tomarem a dose contra a rubéola. "Não é uma campanha. É um bloqueio. Só quem teve contato com pessoas contaminadas deve se dirigir às unidades de saúde. Para as demais pessoas haverá campanha de vacinação em agosto do próximo ano", explica a coordenadora estadual de Imunização, Marlene Alves. O Tocantins dispõe de 100 mil doses da vacina, que é gratuita.

Os últimos casos de rubéola registrados no Tocantins aconteceram em 2003, quando o Estado registrou oito casos da doença. Neste ano, nove casos já foram confirmados no Tocantins, o que, segundo Marlene Alves, pode ser considerado um surto. "A meta do Ministério da Saúde era erradicar a rubéola no Brasil neste ano. Por isso, mais de dois casos localizados em um Estado já é considerado surto", explica Marlene Alves.

Os casos começaram a aparecer na segunda quinzena do mês passado, na cidade de São Salvador, no campo de obras de uma usina hidrelétrica. A Imunização Estadual já realizou o bloqueio no local. Quatro casos positivos foram registrados em São Salvador. Os demais casos estão localizados nas cidades de Palmeirópolis, Dueré e Peixe. Em todas a Imunização já atuou para bloquear a transmissão.

Ainda no mês passado foi registrado um caso positivo de rubéola em Palmas. "O caso era importado, a pessoa contaminada viajou à Bahia e voltou de lá contaminada. Imediatamente o setor de imunização da Secretaria de Palmas agiu imunizando quem teve contato com a pessoa contaminada", explica Marlene Alves.

A rubéola é uma doença infecciosa, que causa quadros semelhantes ao da dengue, com o aparecimento de gânglios inflamados detrás das orelhas. A doença não causa males maiores que febre, dores e mal estar em adultos e crianças. O agravante está nas mulheres grávidas, que podem sofrer de aborto ou gerarem crianças com má formação fetal em conseqüência da doença. "Por isso é necessário que todas pessoas em contato com pacientes contaminados se imunizem, para cortar a transmissão e evitar, principalmente, males contra as gestantes", explica Marlene Alves.

Secom