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Garibaldi foi eleito para exercer um mandato-tampão. Ele fica no cargo até fevereiro de 2009, quando terminaria o mandato de Renan, que renunciou ao cargo na semana passada.

Aos 60 anos, Garibaldi Alves Filho foi, por três vezes deputado estadual pelo Rio Grande do Norte, uma vez prefeito de Natal, capital do estado, três vezes senador e duas vezes governador.

No ano passado, foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, quando, no relatório final, sugeriu o indiciamento de 79 pessoas e quatro empresas, entre elas o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz e a empresa Gtech Brasil.

O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), subiu à tribuna do Senado após o discurso de posse do novo presidente da Casa, para explicar por que o partido não apresentou candidato próprio às eleições.

"Não lançamos porque o senhor vinha de um passado bastante construtivo na relação conosco, relatou a CPI dos Bingos, que investigou corrupção grossa, apontou culpados", disse.

Arthur Virgílio afirmou que a "anti-candidatura" do partido seria feita pela senadora Marisa Serrano (MS). "Ela viria para propor uma revolução administrativa interna tornando transparente até as vísceras do Senado Federal", afirmou.

"Não lançamos a senadora como anti-candidata pelo apelo feito a nós, por razões potiguares e por afinidades políticas, o apelo que o Agripino [José Agripino Maia (DEM-RN)] fez a nós dizendo que, dificilmente, seu partido poderia fazer algo diferente de apoiar o senhor", disse.

O senador ainda mencionou a carta entregue a Garibaldi Alves Filho ontem (11) com reivindicações para ter o apoio do PSDB na Presidência da Casa. Entre as reivindicações estão rodízio de relatorias nos projetos, mais transparência nos gastos e apreciação de vetos presidenciais.

Da redação com informações Agência Brasil