Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Geral

Um mapeamento que indique quantos são, e como vivem os moradores das ocupações irregulares de Palmas deverá ser o resultado de pesquisa realizada por 15 acadêmicos do curso de Serviço Social do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação - Sedumah. O resultado do mapeamento, que fará parte do Plano de Regularização Fundiária Sustentável de Palmas, deverá ser concluído até o final de novembro.

De acordo com a assistente social da diretoria de regularização fundiária da Sedumah, Jocelaine Lago Dalanora, o mapeamento das condições de habitabilidade das áreas e loteamentos ocupados irregularmente, resultará em um diagnóstico completo. “Queremos saber quantas pessoas moram em cada casa, as condições da moradia, além de um levantamento histórico das ocupações”, afirmou.

Audiências Públicas

Para a elaboração do Plano de Regularização Fundiária, a Sedumah buscou ouvir a população em audiências públicas em diversas regiões da cidade. O resultado será apresentado em seminário a ser realizado em dezembro.

Para Admilson Santos, morador do setor Santa Fé, desde 1994, esta é a primeira vez que o poder público se preocupa em resolver a questão. “Acreditamos que agora será possível regularizar nosso local, porquê vemos que realmente estão fazendo um Plano, e ouvindo a gente”, afirmou.

“Estamos elaborando um Plano ousado, que enxerga o município por inteiro, pois antes era como se as áreas irregulares sequer existissem no mapa. Queremos promover um trabalho permanente que garanta além dos documentos, escolas, infraestrutura, posto de saúde”, afirma o secretário de desenvolvimento urbano e habitação, Eduardo Manzano.

Fonte: Ascop