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Antes do início da sessão ordinária na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 2, o presidente da Casa, deputado Júnior Coimbra (PMDB) afirmou que o governo está apreensivo com o julgamento da ADI 1425 que será realizado nesta tarde.

O parlamentar lembrou que, com decisão do Supremo Tribunal Federal, 21 mil funcionários comissionados poderão ser demitidos. Segundo o presidente, “21 mil famílias podem estar desempregadas. Isso é algo que nos preocupa muito”, completou.

Tentativa de adiamento da decisão

Coimbra ressaltou ainda que o governador do Estado, Carlos Henrique Gaguim (PMDB) está em Brasília acompanhando o julgamento da ação. O deputado informou que os advogados do governo “arrolaram uma petição” no sentido de adiar o julgamento dos ministros. Lembrando das ações que Gaguim tem tomado no sentido de enxugar o quadro dos servidores do Estado, o deputado afirmou que o governador extinguiu 7 mil cargos vagos no quadro do Estado.

A deputada Josi Nunes (PMDB), líder do governo na AL, em consonância com Coimbra, afirmou que os representantes legais do Palácio Araguaia irão trabalhar no sentido de sensibilizar os ministros quanto às ações tomadas pelo governo para amenizar o impacto das possíveis demissões. De acordo com deputada, “o governo já homologou os concursos da educação e da saúde”. A peemedebista destacou ainda que desde que o governador Gaguim assumiu, o quadro de servidores do governo não aumentou.

Planos de remediação

Quando questionada sobre possíveis medidas para remediar as milhares de demissões, Josi Nunes afirmou que o governo pretende aguardar as deliberações e a decisão final do julgamento no Supremo. “Não há, no momento, nenhum plano alternativo concreto”, arrematou.