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Polí­tica

As lideranças políticas que apoiam a pré-candidatura de Siqueira Campos ao Governo do Tocantins ficaram satisfeitas com relação ao voto da ministra Carmem Lúcia anunciado ontem no julgamento da ADI dos comissionados.

"Muito sábio o voto da ministra Carmen Lúcia. Por um lado provou aquilo que já sabíamos: Marcelo Miranda e Gaguim fizeram e tentavam perpetuar uma ilegalidade, agora reconhecida como inconstitucional. Nós, políticos, não podemos permitir, em pleno Estado de Direito, que qualquer governante passe por cima da lei. Por outro lado, a ministra foi coerente, propondo um prazo de 18 meses para que o Estado possa se readequar e que todos possam se preparar para os concursos públicos. O Poder Judiciário está de parabéns", afirmou o senador João Ribeiro.

O pré-candidato ao Senado, Vicentinho Alves, criticou o uso político do caso. “Em público, o governador sai em defesa dos funcionários, mas na realidade o que ele quer é a demissão imediata dos funcionários para que ele possa contratá-los por meio de uma empresa terceirizada e sair de herói”, afirmou. “Mas no fim das contas, o Governador tentou parir um elefante e saiu um ratinho de nada”.

Os deputados estaduais ressaltaram a sensatez do voto da ministra. “Há uma flagrante inconstitucionalidade nessa lei. Foi preciso o STF cuidar do Tocantins em vez do Governo do Estado”, disse Raimundo Moreira.

“Muito sensata a ministra. Nossos funcionários merecem maior respeito, melhor tratamento e isso será dado. Deus está ao nosso lado”, falou o Pastor Pedro Lima.

O presidente do PTB, deputado José Geraldo de Melo, também elogiou o voto. “Os ministros tomarão uma decisão que resguarda a todos, tranqüilizando as famílias dos comissionados”.

“A ministra agiu com muita responsabilidade, no momento em que dá tempo ao Estado para solucionar o problema, convocando concursos públicos”, disse o deputado estadual Marcelo Lelis, presidente do PV.

A deputada Luana Ribeiro também falou sobre o voto da relatora. “O voto da relatora foi extremamente inteligente. Tenho certeza que o STF tomará uma decisão certa, coerente, que não prejudicará os servidores e nem deixará a população tocantinense desamparada”.