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Saúde

Em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado no último domingo do mês de janeiro, a Sesau – Secretaria Estadual da Saúde estará reunindo nesta sexta-feira, 18, das 08h às 12h, no auditório do Comando Geral da Polícia Militar de Palmas, secretários e coordenadores municipais de saúde dos 139 municípios do Estado, conselhos municipais e estadual de saúde, além dos estudantes dos cursos de fisioterapia, enfermagem e medicina para estarem discutindo e conhecendo a real situação da doença no Tocantins.

Segundo a técnica da gerência de Dermatologia Sanitária/Hanseníase da Sesau, Adriana Regina Farias a Secretaria está aproveitando este momento para poder alertar os gestores, profissionais de saúde e população em geral para o grave quadro da doença no Estado. Para isto será apresentando o perfil epidemiológico da hanseníase, o Plano de Ação Estadual e a palestra “Hanseníase: um olhar mais atento pode fazer a diferença” da médica Drª. Liliane Lopes, Assessora do Programa Nacional de Combate a Hanseníase do Ministério da Saúde.

O Dia Mundial de Combate a Hanseníase foi instituído pela OMS – Organização Mundial de Saúde como sendo o último domingo do mês de janeiro. A Secretaria atrasou as comemorações devido à transição de governo, mas aproveita o momento para enfatizar que as ações de controle da doença devem ser feitas por todos os entes federados com o apoio da população.

O evento também tem o apoio do Morhan – Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase.

Dados

Atualmente no Tocantins foram registrados 65 casos novos da doença, sendo que em 2010 foram 1.044 casos novos.

Doença

Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta, que se manifesta principalmente através de lesões na pele e nos nervos. O diagnóstico precoce e o seu tratamento adequado evitam a evolução da doença, consequentemente impedem a instalação das incapacidades físicas por ela provocadas. Quando a pessoa doente inicia o tratamento, ela deixa de ser transmissora, pois as primeiras doses da medicação matam os bacilos.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Sesau