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Foto: Divulgação

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Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 1º, o deputado José Bonifácio (PR), líder do governo na Assembleia Legislativa, comentou sobre as acusações levantadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) por improbidade administrativa, pelo período em que foi prefeito de Tocantinópolis, entre os anos de 1997 e 2004.

Bonifácio informou que está tranqüilo quanto as acusações e disse que tem confiança de que será absolvido, caso a situação vá a julgamento. “Não houve pagamento a mais. Eu assinei o cheque com o valor que deveria ser pago”, disse. Na época, o então prefeito deveria pagar R$ 36 mil para Tibério Maranhão Azevedo e R$ 30 mil à empresa Tobasa, ambos referentes à desapropriação de terras pela prefeitura.

Contudo, de acordo com a denúncia baseada em expediente encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF), os valores declarados seriam superiores, chegando à base de R$ 41 mil e R$ 45 mil, respectivamente. Ainda segundo o Ministério Público, os valores a mais não teriam chegado à fonte final, o que caracterizaria enriquecimento ilícito.

Para contestar as acusações, o deputado culpou o seu secretário de finanças da época, Wanderloque Wanderlei de Souza que, segundo ele, teria declarado na prestação de contas, os valores superiores para justificar pagamentos a funcionários que não haviam recebido. “É só colocar (conferir) no balancete. Eu não assinei cheque nenhum”, disse.

Além disso, segundo Bonifácio, os crimes denunciados pelo Ministério Público já teriam prescrito, uma vez que o prazo legal de apuração dos fatos já teria sido superado. “Se for referente ao período do meu primeiro mandato, já foram 12 anos. Mas eu fui reeleito. Mesmo assim, já passaram 7 anos”, completou. O prazo, segundo a lei, é de 5 anos a contar a partir fim do mandato.