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Campo

Foto: Divulgação

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Mais de 400 pessoas entre produtores, proprietários de frigoríficos, técnicos e estudantes, de vários municípios tocantinenses, participaram do III Seminário Estadual de Leite e I Encontro de Técnicos e Produtores do projeto Balde Cheio, que aconteceu durante todo o dia desta sexta-feira, 13, no ginásio de Esporte em Colméia, região Noroeste do Estado. O evento é uma realização o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário e suas vinculadas, Adapec e Ruraltins, juntamente com o Sebrae Tocantins.

Durante a manhã, foram ministradas palestras sobre qualidade do leite e apresentação de pesquisa do setor no Tocantins. No início da tarde os trabalhos retornaram com apresentação do projeto Balde Cheio do Sebrae, com o médico veterinário e consultor do projeto no Estado, Junior Colombo. A palestra mostrou aos produtores como é o projeto, os resultados já alcançados em algumas propriedades nos últimos quatro anos, as próximas ações e como implantar o Balde Cheio.

O projeto Balde Cheio é desenvolvido pelo Sebrae, atua na propriedade, levando inovação e mudanças reais para os produtores, possibilitando o aumento da produtividade e competitividade do negócio, através de intensificação de pastagens (Divisão), irrigação de pastos, gerenciamento econômico e zootécnico. “No Tocantins o projeto teve início em novembro de 2007, hoje estamos em 38 municípios, envolvendo 150 propriedades, com 46 técnicos em treinamento. Para participar é só o produtor nos procurar em qualquer uma das unidades do Sebrae em sua região”, completou.

Houve ainda uma apresentação do caso de sucesso em cooperativismo e associativismo em produção no estado de Goiás, pelo diretor da Aproleite – Associação dos Produtores de Leite de Palminópolis, Edson Pedro Alves Souza. O produtor fez questão de frisar que a força da união e a vontade de crescer é o que move uma cooperativa, mas para que funcione é necessário que todos lutem por um mesmo objetivo.

Pastagens

Em seguida palestra sobre manejo de pastagens com o médico veterinário e coordenador do “Projeto 300”, da Lácteos Brasil S/A, Marcelo de Figueiredo e Silva. Segundo ele, um dos principais problemas dos sistemas de produção leiteira é a falta de persistência das pastagens, que normalmente culmina com a sua degradação. Para o coordenador, entre as causas dessa degradação, o manejo inadequado da pastagem é um dos mais notados.

“O grande objetivo do manejo de pastagem no sistema de produção leiteiro é permitir às vacas uma eficiente utilização de forragem da melhor qualidade, durante o ano inteiro, sem comprometer a sustentabilidade da pastagem”, explicou.

Participaram do evento, além de produtores, proprietários de frigoríficos, técnicos e estudantes, o secretário executivo da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Padua, que na ocasião representou o governador do Estado, José Wilson Siqueira Campos; o prefeito de Colméia, Ermilson Pereira da Silva; a gerente do núcleo Regional Médio Norte do Sebrae, Admary Monteiro Barbosa; Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colméia, Maria Daguia; presidente do Sindicato Rural de Colméia, Pedro Clésio e o presidente da Adapec, Geraldino Ferreira Paz. (Ascom Seagro)