Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Cultura

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

As atividades na Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit) não param. Nesta segunda-feira, 9, foi a vez do escritor, João Paulo Cuenca, conversar com o público, no auditório Margarida Lemos Gonçalves, na Praça dos Girassóis, em Palmas.

Em um bate papo, o autor da série global “O que querem as mulheres” falou sobre Crônicas: gênero literário, segundo ele, brasileiro “acho que a crônica é brasileira. O jeito de escrever de Rubem Braga e Fernando Sabino é diferente. As crônicas de outros países, como Espanha e Estados Unidos, são reportagens” diz o autor. Para ele, no Brasil os cronistas escrevem com subjetividade, diferente do restante do conteúdo jornalístico.

Durante a palestra, Cuenca defende a crônica como gênero literário, dizendo “a crônica é uma das poucas coisas que tenho orgulho no meu país. Não aceito ninguém diminuí-la. Quando alguém faz isso, mando ler Rubem Braga” diz o escritor.

João Paulo Cuenca participa pela primeira vez da Flit. Com 33 anos, ele está entre os 39 autores mais destacados da América Latina com menos de 39 anos, segundo o Festival Bogotá Capital Mundial do Livro. Começou a carreira de cronista há 10 anos, quando escrevia para um blog carioca. Depois disso, passou pelos diários O Globo e Jornal do Brasil. (Ascom Seduc)