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Polí­cia

Comandante diz que PM não acompanha investigação

Comandante diz que PM não acompanha investigação Foto: Divulgação

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A policial militar suspeita de integrar um grupo de extermínio no Sul do Estado Elizabeth Pereira Dias Oliveira, integrante do GOC, retornou para Gurupi segundo decisão judicial. A suspeita vai ficar detida no quartel de Gurupi, segundo informou o Comando Geral da PM. Já os cabos Amarildo Cordeiro Duarte, Heber Cleber Rezende, Marcelo Guimarães Barros e o sargento José Alberto Sousa Abreu da Mata, do COE, e Elpides de Oliveira Silva continuam presos no Quartel do Comando de Palmas.

A Polícia Militar aguarda a conclusão da investigação pelo Ministério Público Estadual para instaurar o processo administrativo para investigar a conduta dos militares. Conforme informou o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Luís Claudio Benício ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 3, o MPE recomendou que a PM suspendesse a averiguação administrativa. “O MPE recomendou que suspendêssemos mas  eles  foram ouvidos. Se comprovar que foram eles a PM tomará todas as medidas para analisar a conveniência ou não da permanência da corporação”, salientou. As investigações estão a cargo da Polícia Civil e do MPE. “ Não fomos convidados para a investigação, estamos fora para não dizerem que a PM tem interesse em beneficiá-los”, frisou.

O Comandante contou ainda que os suspeitos estão presos em sala apropriada no Comando mas sem acesso a outras dependências. O mandado de prisão, segundo o Comandante, é de 30 dias inicialmente mas pode ser prorrogado pela justiça. Com relação aos indícios que apontam envolvimento dos militares nos assassinatos o Comandante salientou que prefere acreditar que seja um caso isolado.

O caso

Os militares estão presos desde a semana passada suspeitos das mortes de Cláudio Roberto Pereira Silva, 27 anos, Daniel Alves Batista, 18 anos, Genildo Miranda da Silva, 22 anos, Reginaldo Alves Miranda, 34 anos, Walison de Oliveira Gomes, 18 anos, e Ana Paula Lima, 21 anos em Gurupi, sul do Estado. Todas as vítimas morreram vítimas de tiros. Os delegados José Rérisson Macêdo Gomes, Liliane Albuquerque Amorim e Evaldo de Oliveira Gomes são os responsáveis pela apuração. Várias testemunhas e familiares das vítimas foram ouvidos.