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Saúde

Foto: Divulgação

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) decretou estado de alerta contra a dengue em Palmas. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município desta última sexta-feira, 1º de fevereiro.  De acordo com a publicação, depois de análise de diversos órgãos competentes, foi constatada a possibilidade de epidemia da doença na capital do Tocantins.

Desde o início de janeiro, a Prefeitura vem realizando o Levantamento de Índice Rápido por Amostragem para Aedes Aegypti (LIRAa) em diversas regiões de Palmas. Em coletiva de imprensa realizada no último dia 29, o prefeito havia alertado sobre a possibilidade de infestação do mosquito da dengue na capital.

De acordo com o levantamento da Prefeitura, quase 80% dos criadouros de larvas e mosquitos da dengue, em Palmas, está dentro de residências. Somente no primeiro mês de 2013, segundo os dados da Prefeitura, foram registrados 4.527 casos da doença na capital, o que alarmou a população e a administração pública.

Regiões mais afetadas

Após o levantamento, as regiões Norte e Aureny III deverão receber atenção inicial dos esforços do Município no combate à dengue. No Norte de Palmas, foi registrado um índice de 9,7% de infestação e no Jardim Aureny III, 7,6%. A média de Palmas ficou em 6,57%, bem acima da tolerada pelo Ministério da Saúde, que é de apenas 1% de índice de infestação predial (IIP).

Estado de Alerta

Com o Estado de Alerta decretado pela administração, fica a encargo da Secretaria Municipal de Saúde tomar todas as medidas cabíveis para o combate aos focos de infestação. Além disso, o secretário da Pasta poderá solicitar apoio de Estado e da União nos esforços, além de ter autonomia para remanejar servidores para a solução do problema.

Dengue

Cabe ressaltar que medidas simples e amplamente divulgadas podem afetar drasticamente os índices de contaminação de dengue. Não deixar água parada e limpa, tampar bueiros, caixas d’água, reservatórios, cobrir vasos de planta com areia e manter lotes e quintais limpos são algumas das atitudes que podem reduzir os números e aumentar a saúde da população.