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Cultura

Foto: Janair Siqueira

Foto: Janair Siqueira

A secretária estadual da cultura, Kátia Rocha, recebeu na tarde desta quarta-feira, 6, em seu gabinete o monsenhor, Jones Pedreira, juntamente com a equipe que representa a Folia do Divino Espírito Santo de Natividade, o Imperador do Divino, Patrício Santana, a Rainha do Mastro, Josina Pereira, o Capitão do Mastro, Hélio Aires e a representante da Associação Cultural de Natividade, Simone Camelo. Na ocasião, a secretária firmou convênio para o apoio da realização da tradicional festa do Divino, que está prevista para acontecer em maio deste ano.

“O governador Siqueira Campos tem uma grande sensibilidade pela preservação das festas populares e tradicionais do Tocantins e como em todos os anos, mais uma vez ele vai conceder o apoio a realização desta, que é uma das maiores e mais tradicionais Folias do Divino Espírito Santo do Estado”, disse a secretária, Kátia Rocha, acrescentando que o festejo consta no calendário cultural do Tocantins.

O monsenhor, Jones Pedreira, comemora o apoio cedido pela secretaria. “É muito importante esta participação do poder público, devido a dimensão da folia, apesar de haver uma grande movimentação da população de Natividade e o envolvimento das famílias, este convênio vem fortalecer os festejos, principalmente na área de divulgação e as despesas logísticas”, explica Pedreira acrescentando que há mais de dois séculos o Tocantins celebra a proteção do Espírito Santo, seguindo a tradição das paróquias do Império, na regência de Dom Pedro I.

Festa do Divino Espírito Santo

As folias do Divino anunciam a presença do Espírito Santo. As romarias conduzem a bandeira. O giro da folia representa as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos durante 40 dias, levando a sua luz e a sua mensagem, convidando todos para a festa, a festa da hóstia consagrada.

Os foliões que representam os apóstolos andam em grupo de 12 ou mais homens, conduzidos pelo alferes, em jornada pelo sertão. Esse grupo percorre as casas dos lavradores, abençoando as famílias e unindo-as em torno da celebração da festa que se aproxima. Saem a cavalo pelas trilhas e estradas, quando chegam às fazendas para o pouso, alinham os cavalos no terreiro e cantam a licença, pedindo ritualmente acolhida. Durante o giro os foliões recolhem donativos para a festa.