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Foto: Divulgação

O Núcleo de Formação de Agente Cultural da Juventude Negra da Universidade Federal do Tocantins (NUFAC/UFT) visa a realização de cinco cursos de formação profissional na área da cultura para 200 jovens negros e negras quilombolas, entre 15 e 29 anos no Estado do Tocantins. O projeto está em fase de inscrição em Arraias, em fase de estudos sócios econômicos em Araguaína e Tocantinópolis e com edital aberto e em andamento em Palmas e Porto Nacional.

O projeto de implantação do Núcleo de Formação de Agente Cultural da Juventude Negra – NUFAC é uma proposta da Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura e sua viabilização se deu por meio de convênio com a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto).

O curso atende jovens que estejam no ensino fundamental e médio, incompleto e completo e serão ministrados na modalidade presencial, com carga horária de 200 hora/aula por curso, cuja realização se dará durante 10 meses nas cidades de Palmas, Arraias, Tocantinópolis, Porto Nacional e Araguaína.

Segundo a coordenadora do projeto e diretora de assuntos comunitários da Universidade Federal do Tocantins (PROEST/ UFT), professora Giselli de Almeida Tamarozzi Lima a meta da FCP veio ao encontro das perspectivas políticas de educação e, mais especificamente no contexto das universidades públicas, que segundo a professora, visam ações no sentido de minorar/minimizar, interferir nas expressões da desigualdade social sendo o preconceito étnico-racial e a miséria, elementos expressivos do conjunto das desigualdades que assolam o País.

Sobre a elaboração do projeto, a coordenadora destaca que diante dos dados expostos na contextualização da Universidade e do Estado, fica explícito a necessidade premente de um desenvolvimento social, econômico e cultural da região. “A UFT é um indicativo da possibilidade de mudança desta realidade, na perspectiva de significativa alteração na qualidade de vida dos cidadãos, bem como afirmamos que o sentido das ações humanas, individuais e coletivas, remete-se à luta pela liberdade e emancipação social”, argumentou.