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Cultura

Foto: Divulgação

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Nesse domingo, dia 25 de agosto, o Cineclube Palacinho apresenta o filme “A Boca do Eterno” de Alexandre Acampora. O filme trata da saga do jornalista e escritor Otávio Barros. Natural de Ouricuri - Pernambuco, filho do escritor e intelectual Chico Neto e que se fez jornalista em 1958.

Na capital de Pernambuco, Otávio Barros tornou-se líder estudantil e presidente da residência dos estudantes em Recife-PE, transformando a Residência dos Estudantes Pernambucanos, sendo, por isso, perseguido pela ditadura militar. Abandonou então seus estudos e seguiu para o Rio de Janeiro, quando inicia larga e longa estrada de andanças pelo país, capitais e interior. Assenta pé primeiro em Carolina, no Maranhão, e de lá para Araguaína, uma das grandes cidades nortistas, onde se estabelece com o Jornal Tribuna da Amazônia e depois, empunhando a bandeira da luta autonomista do Tocantins, edita o premonitório jornal “O Estado do Tocantins” sob o governo dos goianos.

É o autor do paradigma da história do Tocantins com o resultado de sua incansável e corajosa empreitada de pesquisas - Breve História do Tocantins e Sua Gente - é o texto paradigmático. Tem oito livros editados e pesquisas em andamento. Continua editando seu jornal, que hoje desvenda uma proposta culturalista e histórica.

O filme será exibido as 16h30min no Auditório de Educação Patrimonial do Museu Histórico do Tocantins – Palacinho e ao final será aberto um debate com Alexandre Acompora, o diretor da obra. A classificação do filme é de 12 anos.

 Ficha Técnica

Direção: Alexandre Acampora
Música: Genésio Tocantins.
Câmeras: Sidney Madalena, Arésio Soto e Caio Bretas.
Edição de som: Adão Soares.
Montagem: Alexandre Acampora e Adão Soares.
Pesquisas e documentos: Otávio Barros.
Fotografias do arquivo: Otávio Barros e de Alexandre Acampora.
Produção: Pedrinho - P&B filmes.
Duração:80 minutos