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Polí­cia

Foto: Divulgação

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A facção criminosa Comando Vermelho que teria feito carta assumindo autoria dos atentados ao transporte coletivo na capital que resultou no incêndio de dois ônibus e um atentado a tiros em outro neste final de semana estaria articulada para fazer mais ataques. Há quem duvide da atuação da facção porém uma carta foi deixada com o motorista de um dos veículos atacados na capital, na qual eles pedem a regularização das visitas dos familiares que estaria prejudicada em razão da greve da Polícia Civil. A carta é endereçada ao poder judiciário do Estado.

A facção teria se instalado no Estado no ano de 2013 e a coordenação estaria no Presídio Barra da Grota em Araguaína. Durante revista na unidade, naquele ano, um documento chegou a ser apreendido e tratava de possível adesão de presos à facção que surgiu em 1979 no Rio de Janeiro e, de dentro das cadeias, comandam rebeliões, fugas, resgates, assaltos, sequestros, assassinatos e o tráfico de drogas. Um integrante mais famoso do grupo é Fernandinho Beira-Mar, preso desde o ano 2000.

A carta apreendida tratava de uma espécie de matrícula de alguns presos para ingressar na facção. O promotor de Justiça de Araguaína Benedito Guedes chegou a afirmar claramente que há indícios concretos da instalação do crime organizado no presídio de Araguaína.

Ano passado a secretaria de Segurança Pública chegou a informar que o serviços de inteligência da polícia estariam monitorando as maiores unidades prisionais do Tocantins desde 2012.