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Carlos Amastha que também é empresário já residiu em Santa Catarina

Carlos Amastha que também é empresário já residiu em Santa Catarina Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Carlos Amastha que também é empresário já residiu em Santa Catarina Carlos Amastha que também é empresário já residiu em Santa Catarina

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) foi alvo de uma decisão da desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta de Santa Catarina que autorizou a penhora do salário do gestor no valor de R$ 19 mil. A decisão repercutiu em alguns veículos de comunicação do Estado da região sul do País. Conforme o jornal Diário Catarinense, a decisão será para garantir dívidas em discussão em Santa Catarina. O prefeito, que também é empresário, já morou no Estado onde já foi proprietário de um shopping. A desembargadora entende que o prefeito não precisa do salário. 

Desde que foi eleito, Amastha sempre doa todos os meses seu salário para instituições que prestam trabalho social. “O salário ou vencimento somente preserva o seu propósito relativo à subsistência, âmago da proteção legal, se o devedor dele necessita para viver”,considerou a desembargadora na decisão.

O salário do mês de fevereiro foi doado a um denunciante que passou informações sobre os suspeitos de colocar fogo em dois ônibus na capital. O prefeito colocou o salário como recompensa e postou foto na rede social entregando o dinheiro para o delator do caso.

Na Câmara de Palmas, vereadores tentam mais informações com relação á decisão. O vereador Lúcio Campelo (PR) não descartou uma convocação ao gestor para explicar do que se trata a decisão da justiça. O parlamentar rompeu com a base do Paço. "A relação com o Amastha é muito difícil, o prefeito não trata vereador como deve", disse.

O Conexão Tocantins procurou a Assessoria do prefeito que informou que ele não se manifestará sobre o assunto. O Site tentou ainda contato com advogados do gestor para explicar o assunto porém também não houve retorno. Segundo informações, a assessoria jurídica do gestor busca recorrer da decisão do TJ.

O Site tentou ainda junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, porém, o acesso à integra da decisão é restrito.