Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Educação

Presidente do Sintet de Palmas critica meritocracia

Presidente do Sintet de Palmas critica meritocracia Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Presidente do Sintet de Palmas critica meritocracia Presidente do Sintet de Palmas critica meritocracia

A Educação no Tocantins está numa semana de mobilização e paralisação aderindo à orientação da Confederação Nacional da Educação. No Estado, as mobilizações estão sendo coordenadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação – Sintet que desde ontem encabeça uma agenda de programação voltada a discutir os principais problemas da área à nível municipal e estadual.

Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta terça-feira, 28, o presidente do Sintet da capital, Joelson Pereira afirmou que cerca de 85% das Cmeis e escolas de tempo integral da capital não estão funcionando  em razão da mobilização. “ Pelo menos 85% das unidades escolares estão paralisadas”, estimou.

Na capital a principal reivindicação dos servidores da área é com relação ao projeto de meritocracia implantado este ano pela gestão do prefeito Carlos Amastha (PP). “Estamos debatendo sobre projeto de meritocracia do governo Amastha, somos contrários à forma como esse governo está sendo implementado. Somos contrários à metodologia adotada. É prejudicial para a Educação”, disse o presidente.

Com relação às demandas da rede estadual a categoria fará uma Assembleia geral para discutir a pauta que segundo o Sindicato está reprimida.

 Na quinta-feira, 30, segundo reafirmou o presidente do Sintet no Estado, José Roque, a paralisação será total e muitos educadores de vários municípios virão para a capital para um protesto com Marcha que acontecerá pela manhã e que deve culminar na Praça dos Girassois.  “Teremos um ato público de educadores de todos os estados inclusive aqui no Tocantins”, disse.

Semed

Em nota ao Conexão Tocantins, a  Secretaria Municipal de Educação (Semed) ressalta que é solidária à luta da classe por melhorias e garantias que dizem respeito, entre outras, às condições de trabalho dos profissionais da educação. Por isso enviou ofício a todas as escolas e CMEIs recomendando que todas comuniquem aos pais sobre os dias de paralisação, como também os cronogramas de reposição de aulas.