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Estado

O Conselho de Administração do Igeprev recebeu, novamente, nesta segunda-feira, 20, sindicatos que representam os servidores públicos para mais uma rodada de discussões sobre a reforma da previdência estadual. Dessa vez a conversa foi com os professores, que gozam de regras previdenciárias específicas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) defendeu a manutenção de regras especiais para a carreira do magistério. O sindicato sinalizou ao Conselho o quanto a reforma é "punitiva para a categoria".

Ainda segundo o sindicato, a minuta da reforma é prejudicial principalmente às professoras, que dos atuais 50 anos de idade mínima atualmente exigidos, passariam para 55 anos. "Trouxemos nossas preocupações com a situação da categoria, o que a gente pode fazer para amenizar qualquer que seja o impacto na vida funcional dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação. A reunião foi produtiva porque pudemos expor nossa agenda e eles passaram a conhecer melhor nossa realidade", disse José Roque Santiago, presidente do Sintet.

Apesar do encontro, o sindicato ainda não pôde apresentar uma contraproposta à minuta do Executivo. "A partir de agora vamos formular uma proposta que traga uma realidade menos punitiva e de menos ataque aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras", finalizou Roque.

Na tarde desta segunda-feira o Conselho de Administração do Igeprev foi à Assembleia Legislativa onde tratou sobre o texto da reforma com o presidente do Legislativo estadual, deputado Amélio Cayres (Republicanos). A pauta da reunião não foi divulgada.